O Dia do Índio, comemorado todo 19 de abril, passou a ser chamado oficialmente de Dia dos Povos Indígenas. A divulgação da mudança do nome teve o objetivo de ressaltar a diversidade das culturas dos povos originários.
Este dia marca a resistência. Nesta reportagem, você vai ver que para os indígenas da aldeia Tekohá Jevy, no sul do estado do Rio de Janeiro, a data não passa de mais um dia de apreensão. Isso porque eles já sofreram diversas ameaças de pessoas que desejam ocupar as terras do povo Guarani.
A vice-cacique Neusa Kunhã Takuá diz que os indígenas já sofreram vários ataques. O irmão mais velho dela foi uma das vítimas. Em 2018 ele foi assassinado em Paraty. Neusa já se reuniu com a ministra dos Povos Indígenas Sônia Guajajara para denunciar os casos de violência. A vice-cacique defende a regularização da aldeia e exige mais segurança.
O Ministério Público Federal ingressou na justiça com uma ação civil pública para garantir a segurança dos indígenas que vivem em Paraty. Os procuradores cobram do governo do estado do Rio e da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), a adoção de medidas urgentes para evitar novos ataques e garantir ao povo Guarani o direito de propriedade da terra.
Em nota a Funai informou que a coordenação técnica de Paraty está acompanhado a situação dos indígenas da aldeia Tekohá Jevy. E que o processo de reconhecimento da terra está na fase de conclusão e que já recebeu a aprovação da presidência da fundação. O indigenista Edmilson Gonçalves que estuda a aldeia Tekohá Jevy diz que as ameaças e atentados acontecem por causa da especulação imobiliária.
A Polícia Federal (PF) disse que atua dentro de suas atribuições e de forma integrada com outros órgãos, para se aproximar da comunidade indígena. A PF afirmou ainda que um delegado esteve na comunidade na semana passada e que ouviu um representante da comunidade.
Já a assessoria de imprensa da Secretaria de Estado de Polícia Militar do Rio de Janeiro informou que o comando da 2ª Companhia Independente de Polícia Militar de Paraty faz o policiamento com equipes com motopatrulhas nos acessos à aldeia indígena. E disse também que são realizadas reuniões periódicas com representantes dos indígenas e integrantes da sociedade civil na sede do Ministério Público, em Paraty.
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