Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan, afirmou hoje à CPI da Covid que, se o governo federal tivesse firmado um contrato com a instituição pelo fornecimento de vacinas contra a covid-19 em outubro de 2020, 50 milhões de brasileiros já poderiam estar imunizados com as duas doses da CoronaVac. Covas detalhou à CPI que, em outubro do ano passado, o Butantan ofereceu entregar 100 milhões de doses da vacina até maio de 2021. “Se tivéssemos a assinatura dos contratos com quantitativo maior, de 100 milhões, o cronograma seria outro, poderia ter sido cumprido até maio. Mas isso se houvesse a sinalização lá em outubro”, disse ele. À época, o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello chegou a sinalizar que avançaria nas tratativas com o Butantan. No entanto, logo que a notícia veio a público, Pazuello foi desautorizado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
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