A predominância estrogênica é uma condição hormonal silenciosa que afeta milhões de mulheres em todo o mundo e está associada a problemas de saúde como TPM, miomas, endometriose, adenomiose, síndrome dos ovários policísticos, infertilidade e até câncer de mama e útero.
Esse desequilíbrio ocorre quando os níveis de estrogênio estão elevados em relação à progesterona, o que pode acontecer devido a diversos fatores, como superprodução de estrogênio, má metabolização e eliminação hormonal, e até exposição a compostos químicos chamados xenoestrogênios, presentes em plásticos, pesticidas e outros produtos industriais.
Neste vídeo, Você vai entender como o corpo produz e utiliza três tipos de estrogênios: a estrona (predominante após a menopausa), o estradiol (o mais potente, presente antes da menopausa) e o estriol (mais fraco, ligado à gravidez). Esses estrogênios exercem funções diversas no organismo, dependendo dos receptores aos quais se ligam. Os receptores alfa promovem o crescimento celular, enquanto os receptores beta inibem esse crescimento, e o equilíbrio entre eles é crucial para a saúde.
O vídeo também aborda os três caminhos principais do metabolismo do estrogênio no organismo:
- A formação de 2-hidroxiestrona, com efeito protetor contra o câncer.
- A conversão em 16-hidroxiestrona, que favorece a proliferação celular e está ligada a inflamações e obesidade.
- E a produção de 4-hidroxiestrona, que, apesar de ser gerada em menor quantidade, pode causar danos ao DNA e aumentar o risco de câncer.
Um dos destaques é o papel vital da progesterona no equilíbrio hormonal. Essa substância regula os receptores de estrogênio, limita seus efeitos proliferativos e promove a diferenciação celular. Além disso, a progesterona inibe a formação de metabólitos tóxicos do estrogênio, reduz a atividade da enzima aromatase (que converte andrógenos em estrogênios) e exerce funções imunomoduladoras, controlando a inflamação associada a condições como a endometriose.
Trataremos ainda as principais causas da predominância estrogênica, incluindo ciclos anovulatórios, estresse crônico, disfunções no eixo hipotálamo-hipófise-ovário, distúrbios alimentares, uso de anticoncepcionais hormonais e doenças endócrinas, como hipotireoidismo e hiperprolactinemia. Além disso, fatores como resistência à insulina, excesso de peso, dieta pobre em fibras e desequilíbrios no microbioma intestinal são abordados como agravantes dessa condição.
Você vai conhecer como um microbioma intestinal saudável é essencial para a eliminação do excesso de estrogênio. O vídeo explica como o desequilíbrio da flora intestinal pode aumentar os níveis da enzima beta-glucuronidase, que impede a eliminação do estrogênio, permitindo sua reabsorção e intensificando o desequilíbrio hormonal.
Por fim, mostrarei soluções práticas para prevenir e tratar a predominância estrogênica. Ele destaca a importância de uma dieta rica em vegetais crucíferos (como brócolis, couve e repolho), alimentos ricos em ômega-3 (como peixes e linhaça), e o consumo de chá verde para combater a inflamação. O vídeo também reforça a necessidade de controlar o estresse, praticar exercícios físicos regulares e evitar a exposição a xenoestrogênios e álcool, que dificultam a eliminação do estrogênio pelo fígado.
Assista até o final para aprender como pequenas mudanças no estilo de vida podem ter um impacto significativo na saúde hormonal e na qualidade de vida. Não se esqueça de curtir o vídeo, se inscrever no canal e compartilhar com quem você sabe que precisa dessa informação. Juntos, vamos transformar o conhecimento em ação!
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