Por que o azeite de oliva é considerado ouro líquido? Não é só pelo preço, viu?
O azeite de oliva é a melhor das gorduras vegetais do mundo sem sombra de dúvidas e é consumido pela humanidade há mais de 5.000 anos. Eu amo! Hoje é considerado ouro líquido, não só pelo preço como também pelos benefícios para a nossa saúde além de deixar nossos pratos simplesmente divinos!
São cerca de 270 tipos de azeitonas e somente 24 são regularmente utilizadas na produção de azeites. Cada país tem seu tipo característico, como por exemplo: na Espanha a azeitona Picual, em Portugal a Galega e na Argentina a Arauco.
O azeite de oliva vai bem com tudo: carnes, aves, peixes e porco, no bacalhau, ahhhh no bacalhau! Vegetais assados, salteados, confits, saladas, pizzas, pães, antepastos e assim vai.
Só não recomendo usar em frituras, pois seu ponto de saturação é baixo, é de 200ºC.
Lembre-se que o ponto de fumaça é o máximo da temperatura que ele suporta e é o ponto que perde seus benefícios e libera a acroleína que é tóxica.
Minha dica: o azeite só vai para o fogo em poucas quantidades para saborizar o prato, em temperaturas mais baixas como o confit ou pratos rápidos como saltear. O legal é finalizar o prato com o fogo desligado, assim trazemos sabor, aroma, textura e seus benefícios intactos.
É composto principalmente de ácidos graxos monoinsaturados, em torno de 80%, predominando o ácido oleico (Ômega-9), vitamina A, E e K e compostos fenólicos e flavonoides. Seu índice de acidez varia de 0,2% a 0,8% para os classificados extravirgens e de 0,8% a 1,5% para os virgens.
Controla os níveis de colesterol, diminui o LDL, o colesterol mau prevenindo doenças cardiovasculares.
Tem forte ação antioxidante, combatendo a ação dos radicais livres, protegendo o coração e evitando o envelhecimento celular.
Diminui o risco de câncer e doenças inflamatórias crônicas, já que é rico em substâncias anti-inflamatórias.
Na minha humilde opinião, o azeite bom é o extravirgem, pois é menos ácido e muito mais agradável em paladar e sabor. E outra coisa que eu aprendi é que o azeite bom deve ser novo, pois com o passar do tempo vai perdendo suas características.
A Sociedade Brasileira de Cardiologia recomenda que 10% das calorias diárias venham de gorduras. Ou seja, se você consome 2.000 calorias por dia, o limite é 22 gramas. E se você tem algum problema cardíaco, essa quantidade cai para 7% (14 gramas).
Espero que tenha sido útil para você, quer saber mais? Fique de olho nos próximos vídeos falando dos tipos de gorduras na série Comida de Verdade faz bem pra saúde. Bigaduuuu! Beijoca!
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