77 artistas de mais de vinte países expõe as obras na Bienal de Arte Contemporânea de Lyon....
euronews, a rede de notícias internacionais de maior audiência na Europa.
Inscreva-se e receba a sua dose diária de notícias internacionais selecionadas e analisadas para si:[ Ссылка ]
A euronews está também disponível em 13 outras línguas: [ Ссылка ]
[ Ссылка ]
77 artistas de mais de vinte países expõe as obras na Bienal de Arte Contemporânea de Lyon. Trata-se da décima segunda edição do evento que decorre de dois em dois anos na cidade do centro da França. Uma verdadeira maratona artística que não tem dado mãos a medir ao islandês Gunnar B. Kvaran, o comissário do evento.
"Ando a correr há quase dois anos, pelo mundo inteiro, para encontrar artistas, é essa a temática da bienal, a narração. Encontrámos artistas que nos contam histórias muito diferentes ao mesmo tempo, e cada história exprime-se de forma diferente", explicou o comissário.
O artista brasileiro Jonathas de Andrade optou por uma abordagem documental e antropológica.
A exposição conta a história do fabrico de Negobom, um doce típico de Pernambuco.
"O trabalho retoma uma série de memórias e de coisas que dizem respeito à relação das pessoas, hoje, que tem razões históricas que muitas vezes a gente sente, mas não se dedica a se aproximar", explicou Jonathas de Andrade.
Antoine Catala questiona a forma como o mundo digital altera a nossa relação com as imagens.
"Há uma correlação material entre a imagem, o objeto e a palavra. Todas as obras desta divisão fazem parte de um fluxo, imagem, objeto e palavra", contou Antoine Catala.
O artista chinês Ming Wong trabalha em Berlim. É o autor de uma instalação vídeo de homenagem a três realizadores japoneses onde o próprio desempenha um papel. A preparação passou pelo estudo do kabuki, o teatro tradicional japonês.
"Tive de treinar para fazer o kabuki, aprender a língua japonesa e trabalhar com japoneses. Fiz um esforço, enquanto chinês, para explorar a identidade contemporânea do Japão", explicou Ming Wong.
A ministra francesa da cultura foi uma das convidadas da abertura da bienal. Aurélie Filippetti falou na relação entre a arte contemporânea e o público.
"O artista propõe algo, não somos obrigados a concordar,é apenas uma proposta. Trata-se de uma questão de respeito pelo outro e uma mensagem positiva neste mundo materalista e utilitarista", disse a ministra francesa.
Sigam-nos:
No YouTube: [ Ссылка ]
No Facebook: [ Ссылка ]
No Twitter: [ Ссылка ]
Ещё видео!