Os papéis da Eletrobras aprofundaram a queda na bolsa após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticar o processo de privatização da elétrica ao classificá-la como ‘bandidagem’.
Com isso, a ação ordinária (ELET3) fechou em queda de 3,51%, enquanto a preferencial classe B (ELET6) perdeu 3,43%.
“Foi feito quase que uma bandidagem para que o governo não volte a adquirir maioria na Eletrobras. Nós, inclusive, possivelmente o advogado-geral da União, vai entrar na Justiça para que a gente possa rever esse contrato leonino contra o governo”, disse Lula.
Para o presidente, o contrato é contra o governo, e fere os interesses do povo brasileiro. “Foi uma privatização lesa-pátria”, argumentou.
“Nós queremos ter mais gente na direção, mais gente no conselho quanto nesse negócio de que você não pode comprar porque você vai pagar três vezes mais caro. Isso é uma coisa irracional, maquiavélica, que não podemos aceitar”, colocou.
Além disso, o governo também sinaliza que irá comprar mais ações, caso as condições econômicas permitam.
Tocada pela gestão de Jair Bolsonaro, a capitalização da Eletrobras envolveu um aumento de capital, com a participação do governo diluída.
A empresa possui uma posion pill, ou pílula do veneno, que faz com que se alguém passar de 50% das ações, precise pagar 200% do valor de mercado.
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