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A farmacologia dos anestésicos locais envolve o estudo das propriedades farmacocinéticas e farmacodinâmicas desses medicamentos, que são usados para bloquear a sensação de dor em áreas específicas do corpo durante procedimentos médicos ou cirúrgicos. Abaixo, vou fornecer uma visão geral dos principais aspectos da farmacologia dos anestésicos locais:
Mecanismo de Ação:
Os anestésicos locais atuam bloqueando seletivamente a condução dos impulsos nervosos nos nervos periféricos. Eles fazem isso interferindo na função dos canais de sódio nas membranas das fibras nervosas, impedindo a entrada de íons sódio e, assim, bloqueando a propagação do potencial de ação.
Estrutura Química:
Os anestésicos locais são compostos geralmente de uma porção lipofílica (cadeia de hidrocarbonetos) e uma porção hidrofílica (grupo amina). A estrutura química é projetada para permitir que o composto atravesse as membranas celulares e atinja os canais de sódio nas fibras nervosas.
Farmacocinética:
Absorção: Os anestésicos locais são administrados por via tópica, injetável ou através de técnicas regionais. A taxa de absorção depende da formulação, do local de administração e da presença de vasoconstritores, que podem reduzir a absorção sistêmica.
Distribuição: Esses fármacos se ligam a proteínas plasmáticas e se distribuem por todo o corpo. Eles podem atravessar a barreira hematoencefálica, mas sua ação principal é nas fibras nervosas periféricas.
Metabolismo: A maioria dos anestésicos locais é metabolizada no fígado por enzimas hepáticas. Os metabólitos são frequentemente inativos.
Eliminação: Os metabólitos inativos e uma pequena quantidade do fármaco não metabolizado são excretados pelos rins.
Farmacodinâmica:
Bloqueio do Potencial de Ação: Os anestésicos locais bloqueiam a condução dos impulsos nervosos reversivelmente, o que resulta em perda temporária da sensação na área afetada.
Início e Duração da Ação: O início e a duração da ação dos anestésicos locais dependem da concentração do medicamento, do local de administração e da adição de vasoconstritores. Vasoconstritores, como a epinefrina, podem prolongar a duração do efeito ao reduzir a absorção sistêmica.
Toxicidade: A administração excessiva ou a absorção sistêmica excessiva de anestésicos locais pode levar a efeitos colaterais tóxicos, como toxicidade cardiovascular e neurológica.
Classificação:
Os anestésicos locais são classificados em duas categorias principais: amidas e ésteres. Exemplos de anestésicos locais amídicos incluem a lidocaína, a bupivacaína e a ropivacaína, enquanto exemplos de anestésicos locais ésteres incluem a procaína e a cloroprocaína.
É importante ressaltar que a administração adequada de anestésicos locais requer conhecimento profundo das propriedades farmacológicas específicas de cada medicamento, bem como das considerações clínicas individuais de cada paciente, para garantir a segurança e eficácia do tratamento anestésico. Além disso, a escolha do anestésico local e sua dosagem dependem do tipo de procedimento a ser realizado e das características do paciente.
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