Até onde nós podemos viajar no Sistema Solar? Existe uma fronteira final? Se sim, onde fica essa fronteira?
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Nosso sistema solar é uma família de mundos incríveis que nós só
estamos começando a descobrir.

Hoje, nós vamos destrinchar a anatomia do nosso sistema solar, desde
o núcleo do Sol até o limite mais remoto!

Você vai se surpreender com a verdadeira escala do nosso lar na
galáxia!

Até pouco tempo atrás, nosso sistema solar era o único que
conhecíamos, mas desde 1995, com a descoberta do primeiro planeta
extrassolar, ou seja, fora do Sol, temos aprendido muito sobre como são
os sistemas planetários de outras estrelas.

O que nos fez perceber que o nosso sistema é muito fora da curva!

Nosso sistema solar é diferente dos outros de 3 maneiras.

O Sol em si não é o tipo de estrela mais comum do universo.

Por mais que existam muitas estrelas imensamente maiores, mais
quentes e mais luminosas do que a nossa estrela mãe, a maioria das
estrelas do universo são menores do que o sol.

Acredita-se que o Sol é mais brilhante do que 85% das estrelas na nossa
Galáxia, que caem na sua maioria na categoria de anãs vermelhas, o tipo
mais comum e um dos mais duradouros de estrelas no universo.

Então se estamos procurando algo como um “sistema solar médio”, ele
provavelmente vai ser centralizado ao redor de uma anã marrom, e não
de uma estrela de massa média como o Sol.

As órbitas dos planetas do nosso sistema local são estranhas por
serem... perfeitas demais.

Quando olhamos pra planetas extrassolares, percebemos que a maioria
das orbitas é bem diferente do que estamos acostumados por aqui.

Nelas, a diferença entre a distância mínima e a distância máxima da
estrela em que o planeta orbita, varia violentamente!

Dizemos que esses planetas têm órbitas altamente excêntricas.

Órbitas quase perfeitamente circulares como a da Terra e dos objetos
grandes do sistema solar, são uma raridade no universo.
Ter um sistema com tantos planetas em que as órbitas são tão pouco
elípticas e estáveis, é como ganhar na loteria.

Em planetas em que a distância da estrela muda muito ao longo do ano,
o clima deve ter variações brutais que dificultem a habitabilidade.

CRÉDITOS
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Direção - Joceane Dalabona
Produção - Joceane Dalabona
Roteiro- Abner Santos @abcterra
Edição e Motion - Joceane Dalabona
Footage: ENVATO Elements, NASA, JPL, Cosmoknowledge, SEA, ESO, GODDARD.

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