Lugar distante da Natal antiga, o Alecrim tem sua ocupação, digamos intensificada, a partir da construção do primeiro cemitério de Natal. Fora dos limites urbanos da capital potiguar, daquela época, formada pelos bairros Cidade Alta e Ribeira, foi construído, por ordem do Pte. da província Antônio Bernardo de Passos, a morada dos mortos. Mello, lembra a dificuldade do natalense de meados do século XIX, em chegar ao cemitério, pois: “ por mais numeroso que fosse o acompanhamento do cortejo fúnebre chegava ao cemitério só com a família e os carregadores. A ladeira afugentava os demais”. (MELLO, 2006, p.04).
O Alecrim em sua origem caracterizava-se, por ser uma região de
pouca habitação, com granjas e casebres de taipas, constituindo ao passar do tempo, num núcleo habitacional formado por famílias humildes, em sua maioria imigrantes, em busca da sobrevivência. O nome, relata Cascudo (1999) tem sua origem no Alecrim, cultivado por uma bondosa senhora que ofertava um ramo desta planta a todos os cortejos fúnebres que passavam por sua porta. O bairro Alecrim, foi finalmente oficializado durante a administração
do prefeito Sylvio Pedroza, em 1947.
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