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A família Keutenedjian era uma das mais ricas da capital paulista nas décadas de 40,50 e 60. Segundo consta, Varam Keutenedjian chegou ao Brasil por volta de 1920. Trabalhou como mascate e depois na empresa Gasparian. Casou-se com umas sócias, dona Claudina. Varam foi um dos pioneiros da indústria automobilística brasileira. Foi proprietário do Laníficio Varam, hoje, Grupo Textil Vicunha e do Hotel Danúbio, além de inúmeras empresas. Em 1948, a Varam Motores produzia em São Bernardo do Campo, conhecida como a “Detroit Brasileira”, automóveis e caminhões Nash.
Quem visita ou frequenta as praias Cocanha, Mococa e Massaguaçu, na região Norte de Caraguá, pode observar a sua frente duas ilhas: o Ilhote da Cocanha e a Ilha do Tamanduá. O Ilhote da Cocanha, que fica bem muito próxima da praia que leva o mesmo nome, já foi considerado uma das ilhas mais badaladas da sociedade paulista nos anos de 40, 50 e 60 e, chegou a ser cobiçada pelo cantor Roberto Carlos, que mostrou interesse em adquiri-la na década de 70. A ilha, na década de 50, pertencia à família armênia Keutenedjian, uma das mais importantes da capital, proprietária da Varam Motores, uma das empresas pioneiras na indústria automobilística brasileira(leia texto abaixo), do Hotel Danúbio e da Tecelagem Varam(hoje, têxtil Vicunha). Milionário, seu Marcos Varam Keutenedjian transformou o Ilhote da Cocanha em seu paraíso a beira mar. Na época, Santos era o local preferido dos paulistanos e o Guarujá começava a surgir como uma opção de veraneio a beira mar. Para diferenciar, a ilha ganhou um casarão em seu topo
que oferecia uma vista das mais belas das praias da Cocanha, Massaguaçu, Mococa e Tabatinga; iluminação, garantida por um gerador potente, que iluminava os jardins, a casa e o acesso entre o píer e a mansão. A estradinha tinha calçamento, coisa rara nas cidades e estradas da região. Um jipe importado fazia o transporte das pessoas entre o píer e a residência no alto da ilha. Uma fonte abastecia de água o casarão. O proprietário seu Marcos, adorava pescarias. Nos fins de semana, reunia a nata da sociedade paulistana no Ilhote da Cocanha. Às vezes, quando ia pescar no Amazonas ou Mato Grosso, levava consigo o caiçara Epifânio de Oliveira Carlota, mais conhecido como João Ité, que coordenou a construção da casa do ilhote da Cocanha e era uma espécie de caseiro do proprietário.
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