O orgulho nos atinge tão profundamente porque, em geral, é inconsciente. Com isso, ele se expressa de forma muito sutil em nossos valores e emoções. O “príncipe” deste mundo preparou bem o terreno ao longo da história para seus valores prevalecerem. Os preconceitos e as injustiças do passado são combatidos pelo humanismo. O autoritarismo e a opressão são combatidos pelo individualismo. A dor e o sofrimento são superados pelo hedonismo (isto é, a vida dedicada ao prazer). A convicção em absolutos e os consequentes abusos são eliminados pelo relativismo. A pobreza e a insegurança são resolvidas com o materialismo. Até o século 20, nenhum país havia experimentado a qualidade de vida que existe hoje em quase todos os lugares do mundo. Todos esses valores encontram seu cerne no valor do ser humano. Isso se traduz facilmente, mas não automaticamente, em egocentrismo — outra palavra para o orgulho.
O orgulho invade também nossas emoções. Realmente é um avanço entender que toda emoção é válida e não deve ser negada. Ao mesmo tempo, poucas pessoas entendem que toda emoção pode ser do mundo ou pode ser de Deus. A tristeza, por exemplo, pode vir de Deus ou do mundo (cf. med. 2Co 7.8-11). A tristeza profunda, ou mesmo a depressão, tanto pode ser egocêntrica como redentora! Enfim, toda emoção pode vir de Deus ou do mundo: ira, medo, dúvida, desejo sexual, ambição e assim por diante. O segredo é perceber se uma emoção é egocêntrica ou se está focada em Deus; se chama a atenção para nós ou para Deus; se nos afasta de Deus e de outras pessoas ou se nos aproxima dele e de outras pessoas.
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▶️ Juliano Müller Peter é pastor na Comunidade São João/Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, em Pelotas/RS.
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