A Justiça do Rio de Janeiro determinou a quebra dos sigilos bancário e fiscal do policial militar reformado Ronnie Lessa e do ex-PM Élcio Queiroz, acusados pela morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. O Judiciário também bloqueou os bens de Lessa, avaliados em mais de R$ 2 milhões.
A suspeita é de que esse dinheiro, por não ser compatível com o rendimento de um ex-agente de segurança, seria frutos de atividades ilegais, como crimes por encomenda e venda ilegal de armas. Entre as propriedades bloqueadas pela Justiça, estão um imóvel de luxo na Barra da Tijuca e um terreno em Angra dos Reis. Uma lancha de alto padrão e carros importados, em nome de possíveis laranjas, também foram apreendidos. Outras cinco pessoas, suspeitas de atuar como laranjas para Lessa, tiveram seus sigilos bancário e fiscal quebrados pela Justiça
Lessa e Queiroz estão presos desde março de 2019, acusados de cometer o duplo homicídio. Com o caso prestes a completar dois anos, Marielle e Anderson foram assassinados em 14 de março de 2018, a investigação ainda não esclareceu quem seria o mandante do crime.
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