Título:
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA HANSENÍASE EM UMA UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA DE ALTA ENDEMICIDADE EM UM MUNICÍPIO DO SUDOESTE DA BAHIA, 2015 A 2019

Autores:
FRANCISLAINE DA SILVA BRILHANTE, ISABELA SOUSA PRADO, KAROLLYNE CHRISTER SILVA ROCHA, MONIQUE GRIJÓ, PAULO ROGERS DA SILVA FERREIRA, VIGNA MARIA DE ARAÚJO

Descrição:
A Hanseníase é uma doença milenar e constitui-se em um desafio de saúde pública nacional devido a sua magnitude e seu alto poder incapacitante, afetando em primazia contingentes sociais economicamente ativos e que apresenta múltiplos aspectos socioculturais e político-econômicos que envolvem questões de iniquidade social. Nesse cenário, o estudo visa analisar o perfil epidemiológico dos casos de hanseníase no município de Vitória da Conquista (BA) de 2015 a 2019. Analisou-se dados no que concerne a pacientes diagnosticados com hanseníase pelo Centro Municipal de Pneumologia e Dermatologia Sanitária (CMPDS), adscritos na área da Unidade de Saúde da Família (USF) do bairro do Conveima, e notificado no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), no período de 2015 a 2019. Na linha de tempo foram diagnosticados e tratados 20 casos de hanseníase, sendo 11 casos (n=55%) pertencentes ao sexo feminino. Analisou-se as formas clínicas acometidas, consistindo 10(50%) casos na forma Dimorfa, 4(20%) Virchowiana, 2(10%) Tuberculóide e 4(20%) indeterminada. Em relação a faixa etária, notou-se 1(5%) caso na faixa até 16 anos, com 16 a 30 anos foram 4(20%) casos, 5(25%) casos entre 30 a 45 anos, 6(30%) casos entre 46 a 60 anos, 4(20%) maior de 60 anos. A análise de indicadores para o território de atuação da Equipe de Saúde da Família permite o planejamento de ações a partir do reconhecimento do seu contexto epidemiológico e operacional, essencial para descentralização das ações de vigilância e controle. O seguimento das redes de contato domiciliar e social é fundamental para a quebra da cadeia de transmissão da doença, processos de cuidado e reabilitação dos acometidos.

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