Benício Barbosa - JURA DE CABOCLA - Cândido das Neves.
Disco Columbia 22.114-B.
Maio de 1932.
Fonograma disponibilizado pelo amigo Samuel Machado Filho, via Minhateca.
Numa festa em dezembro
No natá, inda me lembro,
Tava tudo a me esperar.
A Teresa uma cabocla,
Que andava de boca em boca,
Me pediu para eu cantar.
Quando a viola calou-se
Juro que, num beijo doce
Eu lhe disse, voltarei.
Foi atrás desta marvada
Fui de quebrada em quebrada
E nunca mais a encontrei.
Companheira é a viola
Que acompanha o que eu disser
Viola não é como a gente
Que crê em jura de muié. (bis)
Mas um dia o Nascimento
Me levou a um casamento
Em que eu tinha que cantar.
Cheguei lá, ó que tristeza
Era a cabocla Teresa
Que acabava de casar.
Ela estava tão bonita
Toda enfeitada de fita
Que a jurar não me lembrei.
Quis cantar, mas tanta mágoa,
Os meus olhos encheram d'água
Em vez de cantar, Chorei.
Companheira é a viola
Que acompanha o que eu disser
Viola não é como a gente
Que crê em jura de muié. (bis)
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