Descobrimos que os conectores WAGO tem área de contato muito pequena. Isso pode ser notado ao olharmos de perto o mecanismo interno.

Será que isso compromete a eficiência do conector? Quer ver com mais detalhes na teoria e na prática? Então se liga!
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Sim, a área de contato do conector WAGO é pequena. Temos uma ponte de cobre eletrolítico e a mola que pressiona o cabo contra a ponte, sendo que a pressão é realizada por essa pequena área.

Como pode uma área de contato tão pequena ser tão eficiente quanto uma conexão tradicional, onde temos uma área de contato muito maior?

Primeiro precisamos entender que o mais importante para uma boa conexão é a pressão. De nada adianta uma conexão tradicional com muito cobre fazendo contato, se não temos pressão suficiente, pois teremos o que é conhecido como mau contato em um ciclo que gera aquecimento, piora ainda mais o contato, aumenta o aquecimento até que a isolação do condutor começa a derreter.

No teste realizado, podemos ver com mais detalhes a diferença que é feita pela pressão. Veja que a queda de tensão no ponto diminui quando pressionamos os cabos. (veja a parte prática no vídeo)

Mas notem que consigo o mesmo efeito com área de contato bem menor.

Então vimos que a pressão é importante para uma boa conexão e que conseguimos isso mesmo com áreas de contato pequenas. Isso acontece porque para obter maior pressão, precisamos de menor área. Isso mesmo, quanto menor a área, maior a pressão.

A física nos diz que pressão é igual a força sobre área. Isso quer dizer que quanto menor a área maior a pressão. Não acredita? Veja este simples teste. (veja a parte prática no vídeo)

Se pressionarmos este lápis deitado contra uma superfície de isopor, precisamos fazer muito mais força para que ele consiga penetrar alguns milímetros. Porém se diminuirmos a área, facilmente conseguimos penetrar no isopor.

O conceito é o mesmo para alicates prensa terminais mecânicos, veja que a pressão é feita por uma matriz em formato de ponta. Seria muito mais difícil prensar se o formato fosse semelhante a uma morsa.

Podemos ver a mesma situação em conectores perfurantes, onde apenas uma lâmina faz a pressão e garante o contato. A lâmina é muito mais fina do que o corpo do conector.

Nos conectores WAGO temos a barra de cobre eletrolítico que sim, deve suportar a corrente total do circuito em que está conectado, mas a conexão é garantida pela mola com área de contato pequena, proporcionando maior pressão.

A pressão é tanta que resiste até mesmo à oxidação.

Recentemente a Eletricity visitou várias fábricas da WAGO na Alemanha e conseguimos reproduzir parte dos testes feitos por lá para mostrar a eficiência da conexão. Conectamos estes dois condutores rígidos com um conector WAGO que foi submetido a pequenos jatos de água com sal durante algum tempo.

Quando retiramos o condutor, é possível notar a oxidação, mas também podemos observar que o ponto onde a mola faz a pressão do cabo contra a ponte de cobre eletrolítico permaneceu com as características preservadas.

Neste outro teste, aplicamos uma corrente capaz de destruir por completo a isolação do condutor e do conector WAGO, mas mesmo sem a carcaça, e com os condutores incandescentes a conexão foi garantida. (veja a parte prática no vídeo)

E não se engane, a conexão a mola é tão eficiente que podemos encontra-la em modelos de conectores com capacidades de corrente elevadas como os bornes de alta corrente POWER CLAMP que estão disponíveis em bornes de 35, 50, 95 e 185 mm2 com versões disponíveis, por exemplo, para a montagem em trilho DIN.

Testamos este modelo para 150A com corrente nominal e termografia comprovando toda a capacidade e eficiência do produto.

A WAGO é especialista em conexões à mola com uma infinidade de conectores e bornes capazes de atender a diversas necessidades diferentes.

Até a próxima!

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