Affonso Eduardo Reidy nasceu na França, em 1909, mas cresceu no Rio de Janeiro. Sua paixão pela arquitetura apareceu logo cedo. Aos 17 anos, ele ingressou na Escola Nacional de Belas Artes, formando-se em 1930 aos 21 anos.
Ele, em seguida, fez parte de um grupo ao lado de Oscar Niemeyer e liderados por Lúcio Costa. Esse grupo ficou conhecido como Escola Carioca.
O Rio de Janeiro, na época, era a capital do Brasil e via sua coleção de arte moderna crescendo, daí sentiu a necessidade de construir um lugar para acomodar todas as obras que já tinha em sua coleção, entre elas: Matisse, Pablo Picasso, Van Gogh , Salvador Dalli entre outras.
No final dos anos 40 e início dos anos 50, a Prefeitura promoveu inúmeros concursos para a urbanização o centro da cidade e a avenida Beira mar, hoje, Parque do Flamengo, e o projeto vencedor foi do arquiteto Eduardo Reidy com o inovador Projeto do Museu de Arte Moderna - MAM, sendo a primeira obra pública em concreto aparente no país.
O reconhecimento do seu projeto obteve o primeiro prêmio da Exposição Internacional de Arquitetos da I Bienal de São Paulo, em 1953, com aproximadamente 15 mil obras de valor incalculável entre seu acervo com pinturas, esculturas, gravuras, fotografias e instalações.
O Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro é, por si só, uma grandiosa obra de arte, que merece ser apreciada sob todos seus ângulos, inclusive pela fantástica arquitetura cercada de belezas naturais em pleno coração de cidade.
Seus andares são suspensos através de quatorze pórticos em concreto, pelo lado de fora da construção, deixando todos os salões livres sem interferência de colunas e paredes.
No segundo andar há um terraço-jardim, que se comunica com as salas de exposições. O seu entorno é agraciado com os maravilhosos Jardins de Roberto Burle Marx.
Rodeado pela mais bela paisagem do mundo, em contraposição ao movimento das montanhas todo transparente, o Museu permite ver além das obras expostas, o jardim e o mar, através do próprio edifício.
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