O Papa Francisco citou hoje Bento XVI na Audiência Geral desta quarta-feira.
O tema foi a morte, mais especificamente a devoção católica a São José como patrono da boa morte.
Trata-se de um argumento que não se relaciona com o passado, disse o Papa, mas sempre com o presente. Assim como fez Bento XVI, ao publicar a carta sobre os abusos clericais na Alemanha.
O Papa emérito conclui a missiva com estas palavras: "Muito em breve me encontrarei perante o Juiz supremo de minha vida. Embora eu possa ter muitos motivos de temor e medo quando olho para trás em minha longa vida, sinto-me com ânimo alegre porque confio firmemente que o Senhor não é apenas o juiz justo, mas ao mesmo tempo o amigo e irmão que já sofreu Ele mesmo minhas insuficiências e é, portanto, como juiz, ao mesmo tempo meu defensor (Paracleto). Em vista da hora do julgamento, a graça de ser cristão torna-se clara para mim. Ser cristão me dá o conhecimento, mais que isso, a amizade com o juiz da minha vida e me permite atravessar a porta escura da morte com confiança".
Para Francisco, se trata de um comentário lúcido, pelo qual temos a agradecer.
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