[ Ссылка ] Psico ou as vicissitudes de um grupo rock em Portugal
A formação dos Psico tem algo de romanesco: os Espaciais, do Porto, tinham participado no I Concurso Académico de Música Moderna, em 1968, mas insatisfeitos com a pontuação obtida, resolvem concorrer de novo com outra designação. Surgem assim os Psico, que alcançam a vitória desejada, mas que acabam também por trazer a dissolução do primeiro grupo, que veria publicado nesse ano o seu último disco - O Circo / When I'm Sixty-Four / Dies Irae / Take Me Back, Back, Back. Em 1970, com José Calvário como teclista do grupo ainda e sempre liderado por Toni Moura, os Psico anunciam a edição de um EP que aparentemente nunca se veio a concretizar. Um ano depois, apresentam-se ao vivo no Festival de Vilar de Mouros, mas no segundo concerto que dão, a 8 de Agosto, vêem-se impossibilitados de subir ao palco na hora estabelecida devido a um dos músicos não estar presente.
Ao longo do resto da década de 1970, os Psico acolheram músicos como António Garcez (voz, futuro Arte & Ofício e Roxigénio), Fernando Nascimento (guitarra, ex-Grupo 5 e futuro Arte & Ofício), Álvaro Marques (bateria, futuro Jafumega), Sérgio Castro (guitarra, futuro Arte & Ofício). Em 1977, e após a morte do baixista Gino Guerreiro, o grupo é constituído por Toni Moura (guitarra), Filipe Mendes (guitarra baixo), Zé Carlos Almeida (teclas) e Álvaro Marques (bateria). Apresentam-se ao vivo no Teatro Sá da Bandeira, no Porto, com o espectáculo cénico Epitáfio Sinfónico (que dedicam à memória do companheiro desaparecido), e no ano seguinte vêem finalmente publicado aquele que é o único disco conhecido do grupo. Trata-se de um single com as composições Al's e Epitáfio (excerto da obra anteriormente referida), um trabalho em que ficou bem patente a versatilidade e a técnica musical dos Psico. Infelizmente, apenas o primeiro destes temas conheceu reedição em suporte digital, através da compilação Biografia do Pop/Rock. [ Ссылка ]
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