O glúten é uma proteína grande proveniente do trigo, cevada, centeio e aveia. Como o trigo sofreu diversas transformações genéticas nas últimas décadas, gerou vários malefícios a saúde humana, propiciando alergia, intolerância e reação inflamatória disseminada. O glúten ao ser ingerido pelo indivíduo que não tem boa tolerância, não é digerido, ocorre uma vazamento intestinal e este chega a corrente sanguínea, podendo se depositar em diversos órgãos.
O primeiro sistema mais atingido é o intestino e o segundo é o cérebro. Ao chegar no cérebro, o glúten pode alterar a circulação cerebral . Devido a reação inflamatória que causa, existe um aumento de liberação de citocinas que bloqueiam a produção de neurotransmissores cruciais para o cérebro, como a serotonina que é essencial para regulação do humor. Assim, podendo ser fator causal de transtorno depressivo e ansioso. O aumento de citocinas inflamatórias é decisivo nas condições neurodegenerativas, podendo ser responsável por perdas cognitivas, demências, problemas motores, transtornos de tiques, transtorno de aprendizado e também pelo TDAH ( transtorno e déficit de atenção e hiperatividade).
O problema maior é que a intolerância ou reação alérgica produzem sintomas vagos, e muitas vezes não são pesquisado pelos médicos, propiciando lesão nos órgãos de forma silenciosa.
A reação inflamatória que o glúten proporciona está muito ligado a doenças autoimunes como tireoidite de Hashimoto, esclerose múltipla, Doença de Crown, entre muitas outras. São 185 doenças que têm relação direta com a intolerância a glúten, incluindo também alguns cânceres. O grau mais grave desta sensibilidade ao glúten é a doença celíaca. Na Itália existe uma pesquisa desta sensibilidade a partir de crianças com 6 anos, evitando a progressão das consequência, caso diagnosticado essa intolerância.
Comecei a fazer esta pesquisa também entre meus pacientes e pude concluir que em muitos casos, saber um pouco mais do funcionamento do organismos de cada um pode ajudar a estabilização de seu estado de saúde, podendo até em alguns casos suspender medicamentos como antidepressivos.
Espero que a conscientização em relação a influência da alimentação em relação a saúde da mente possa se propagar, gerando mais equilíbrio.
Vanessa Calhiarani Loschiavo
www.essenciadamente.com.br
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