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Cerca de uma centena de refugiados sírios aterraram, esta quarta-feira, em Hanover, na Alemanha, provenientes do Líbano, depois de Berlim ter anunciado que vai acolher cinco mil foragidos do conflito.
Trata-se do primeiro de 25 grupos a receber um visto de residência de dois anos em território alemão, depois de terem sido selecionados sob um critério de urgência humanitária.
Em conjunto com o Alto Comissariado para os Refugiados da ONU, Berlim, selecionou os casos mais urgentes, entre famílias em risco, mães solteiras e pessoas com problemas de saúde, assim como pessoas com familiares na Alemanha.
A maioria dos refugiados provém dos campos situados no Líbano e encontra-se fora da Síria desde, pelo menos, o mês de abril deste ano.
"Nós decidimos emigrar para a Alemanha pois a situação não é boa no nosso país e também para que os meus irmãos e irmãs possam obter uma melhor educação", afirma uma refugiada.
Os refugiados deverão ser distribuídos pelos 16 estados alemães depois de receberem uma semana de formação em língua alemã.
Nos últimos meses vários países europeus mostraram-se disponíveis para acolher refugiados sírios, como Áustria, França e Portugal, que deverá receber 15 pessoas nas próximas semanas.
Um gesto positivo mas que não basta para a organização Amnistia Internacional:
"É importante lembrar que mais de dois milhões de sírios abandonaram o país e há mais de quatro milhões de refugiados dentro da síria que perderam as casas. Face a esta situação esperamos que a Alemanha acolha ainda mais refugiados, mas pedimos também à União Europeia que tenha um maior papel nesta área", afirma Franziska Vilma, responsável da organização na Alemanha.
Vários países vizinhos da Síria começaram a limitar a entrada de foragidos do conflito, falando de uma crise humanitária nos campos de refugiados, como na Jordânia, onde o campo de Zaatari se encontra sobrelotado quando acolhe mais de 120 mil pessoas.
A Cruz Vermelha Internacional apelou hoje à Rússia e aos Estados Unidos para fazer pressão sobre o regime de Damasco para autorizar a distribuição de ajuda humanitária aos mais de 4 milhões de refugiados dentro de território sírio.
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