Estima-se que até 50% das pessoas que sobrevivem a um AVC, ficam com algum grau de sequela neurológica, que vai muito além de fraqueza ou paralisia de membros e pode prejudicar bastante a qualidade de vida destas pessoas.
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O AVC é a causa mais comum de incapacidades no Brasil.
Os tipos e os graus de incapacidades ou sequelas que ocorrem na pessoa em decorrência do AVC dependem, especialmente, da região cerebral afetada pelo derrame e também de sua extensão.
Geralmente, o AVC pode causar 5 tipos de incapacidades.
1 – Paralisias ou problemas no controle dos movimentos
- Fraqueza ou impossibilidade de movimentar partes do corpo, geralmente de um lado.
- Dificuldade para engolir líquidos ou alimentos.
- Perda do controle dos movimentos do corpo, dificuldade para andar e distúrbio do equilíbrio.
2 – Alterações da sensibilidade – Após um derrame cerebral, vários distúrbios da sensibilidade podem ocorrer, incluindo:
- Perda da capacidade do tato, de identificar objetos com o toque e diferença de temperatura.
- A pessoa pode sentir sensações desagradáveis no lado afetado, como formigamentos, dormência e intolerância ao toque na pele.
- Perda do controle da urina e do intestino.
- Dor crônica – A dor que surge após um AVC pode ser decorrente da lesão cerebral, sendo mais frequente quando uma região profunda do cérebro é afetada, chamada de tálamo, ou, a dor pode ser decorrente da falta de mobilidade do membro paralisado que assume uma postura fixa, enrijecida, com a articulação congelada, chamada de espasticidade, mais comum em braço e perna.
3 – Problemas de linguagem
Estima-se que cerca de 25% das pessoas que sobrevivem ao derrame cerebral, terão alguma dificuldade para falar, escrever, entender o que os outros falam ou ler.
Quando o AVC ocorre no hemisfério cerebral esquerdo, geralmente produz alteração na fala, é o que chamamos de disfasia ou afasia. O distúrbio pode ser a dificuldade ou impossibilidade de pronunciar palavras ou de falar sem coerência, sem nexo, como se estivesse confuso.
4 – Alterações no pensamento ou na memória
O AVC pode danificar áreas cerebrais responsáveis pelo pensamento e memória, deixando a pessoa incapaz de elaborar um pensamento, aprender coisas novas, fazer algum tipo de planejamento, podendo inclusive causar uma forma de demência.
A pessoa pode perder a habilidade de executar movimentos habituais como se vestir, abotoar a camisa, por exemplo, mesmo com a força muscular preservada.
As alterações cognitivas decorrentes do derrame cerebral também dificultam a reabilitação motora, caso a pessoa necessite de fisioterapia.
5 – Distúrbios emocionais ou psicológicos
Após um derrame cerebral, a pessoa pode apresentar depressão, transtorno de ansiedade, sentimento de tristeza, raiva ou alteração da personalidade que dificultam a interação e o convívio social.
Estes tipos de sequelas dependem de quais circuitos cerebrais foram atingidos pelo AVC e podem ocorrer de forma isolada, mais localizada, afetando apenas uma parte do corpo, ou, nos casos mais graves, a pessoa pode ficar com vários tipos de sequelas que em conjunto, comprometem de forma variada a sua autonomia, podendo inclusive, ficar restrito à cama, dependendo inteiramente de outras pessoas para cuidados básicos como higiene pessoal, alimentação e se vestir.
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