Giovanna Centeno chegou a Lisboa, vinda do Brasil, em 2019. Em pouco tempo, a cidade que conheceu, e pela qual se apaixonou, mudou radicalmente, fruto de uma pandemia. Para a brasileira de 27 anos, a capital “perdeu espaços de conexão comunitária” nos últimos tempos e, com isso em mente, decidiu inverter a tendência. Como? Cumprindo o sonho de abrir uma livraria.
A Good Company abriu portas a 5 de novembro no Campo Pequeno. Localizada num edifício dos anos 60, que em tempos acolheu uma loja de móveis, a livraria aposta exclusivamente em livros em inglês, com autores internacionais e portugueses traduzidos. Títulos como “Memorial do Convento” de José Saramago e “The Wood at Midwinter” de Susanna Clarke são apenas alguns dos exemplos que podem ser encontrados nas prateleiras.
Centeno considera que o projeto encaixa perfeitamente na capital, “mais do que em qualquer outro lugar do mundo”. “É uma cidade que cada vez mais tem o interesse das pessoas dos outros países da Europa, da Austrália e Estados Unidos”, conta à NiT.
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