Em grande parte do mundo, a campanha de vacinação contra a COVID-19 começou em Dezembro de 2020. Como já era de se esperar, alguns países foram capazes de vacinar uma parte maior da população que outros. No momento, temos 5 locais que já vacinaram mais de 20% de sua população: Israel (quase 60%), Reino Unido (quase 40%), Chile (quase 30%), Bahrein e EUA (pouco mais de 22% cada). O Brasil, por sua vez, vacinou pouco menos de 5%. E para entender o impacto das vacinas, é preciso compreender a diferença entre "eficácia" e "efetividade", que são duas propriedades das vacinas. Enquanto a EFICÁCIA representa um valor experimental, calculado em condições controladas que representam os estudos clínicos de Fase 3, a EFETIVIDADE é o que podemos chamar de "eficácia da vida real". No caso, esse valor percentual é calculado considerando praticamente toda uma população vacinada, o que inclui centenas de milhares de pessoas e não inclui um grupo placebo, mas sim uma comparação com a população não vacinada. Em um estudo já publicado sobre a vacinação em Israel, quase 600 Mil pessoas vacinadas, e o mesmo número de não vacinadas foram analisadas. Lá, a principal vacina utilizada foi a da BioNTech/Pfizer, seguindo os 21 dias de intervalo recomendados pela empresa. Nesses indivíduos, a efetividade foi avaliada para 5 fatores: infecção, sintomas, hospitalização, COVID-19 grave, e óbitos. De uma semana após a segunda dose em diante, foi observada uma redução de 87 a 94% para os 4 primeiros fatores. Para óbitos, os dados só puderam ser avaliados após a primeira dose, sendo superiores a 60%. No Reino Unido, as análises não foram tão profundas como em Israel, mas os dados do governo indicam efetividades parecidas. Lá, foram utilizadas, principalmente, as vacinas da BioNTech/Pfizer e Oxford/AstraZeneca, porém ambas com um intervalo de até 12 semanas entre as doses. Por isso, os dados de efetividade até o momento são referentes apenas à primeira dose. Como apenas a vacina de Oxford/AstraZeneca está sendo aplicada no Brasil, as informações apresentadas aqui são focadas nessa vacina. Em uma das análises, feita na população com mais 70 anos, foi observada uma redução de quase 60% nos casos sintomáticos. E em outra avaliação, em pessoas com mais de 80 anos, houve 35% de diminuição nas hospitalizações. Tanto em Israel quando no Reino Unido, os valores da efetividade se aproximam dos valores de eficácia anunciados. Assim, é notável a queda nos casos após 3 ou 4 semanas do início da vacinação. Considerando essas experiências, podemos afirmar, com certeza, que as vacinas estão funcionando. Agora, é necessário que mais doses cheguem ao Brasil para que os problemas da pandemia comecem a diminuir rapidamente. Assista ao vídeo fique informado sobre a campanha de vacinação no mundo e como as vacinas estão reduzindo o impacto da pandemia, principalmente em Israel e no Reino Unido.
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