“Feriu o Senhor os homens de Bete-Semes, porque olharam para dentro da arca do Senhor…” (v.19).
Após sentirem a indignação do Senhor, os príncipes dos filisteus decidiram devolver a arca da aliança. Mas como devolveriam a arca sem ter que enfrentar um confronto direto com Israel? Seus sacerdotes e adivinhadores estabeleceram um plano. Colocariam a arca em um carro puxado por duas vacas e, ao lado da arca enviariam uma oferta em ouro, “cinco tumores de ouro e cinco ratos de ouro” (v.4), representando o mal por eles sofrido, tanto na pele, como na terra. Aquelas vacas foram direto para Bete-Semes, seguindo “sempre por esse mesmo caminho, sem se desviarem nem para a direita nem para a esquerda; os príncipes dos filisteus foram atrás delas, até ao território de Bete-Semes” (v.12).
Ao avistarem a arca do Senhor, os israelitas daquela região “se alegraram” (v.13), “ofereceram as vacas ao Senhor, em holocausto” (v.14) e “os levitas desceram a arca do Senhor como também o cofre que estava junto a ela” (v.15). Os príncipes filisteus vendo tudo o que sucedeu, no mesmo dia, retornaram para Ecrom (v.16). Contudo, os homens de Bete-Semes fizeram o que não lhes era permitido fazer: “olharam para dentro da arca do Senhor” (v.19). E diante do morticínio que se sucedeu, os habitantes de Bete-Semes choraram e lançaram a seguinte indagação: “Quem poderia estar perante o Senhor, este Deus santo?” (v.20). Então, providenciaram para que a arca fosse levada a Quiriate-Jearim. Apesar dos holocaustos e sacrifícios apresentados a Deus, a Bíblia deixa bem claro que “o obedecer é melhor do que o sacrificar” (1Sm.15:22). “Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; coração compungido e contrito, não o desprezarás, ó Deus” (Sl.51:17).
Todos nós, quando crianças, ouvíamos a mesma palavra constantemente e várias vezes ao dia: NÃO. Garoto, NÃO corra no piso molhado, senão vai cair! Menina, NÃO não bata na sua irmã! NÃO toca aí, ou vai se queimar! Mas, com certeza, cada NÃO desses tinha o objetivo de tão somente nos proteger de consequências ruins. O que dizer, então, dos “NÃOS” de Deus? Por isso que, dentre os dez mandamentos, oito iniciam com a palavra “Não” (Êx.20:3-17). Deus jamais diz não para nos castigar, e sim por muito nos amar. Quantos de nós já não caímos por correr em piso molhado! Quantos de nós já não batemos no irmãozinho ou irmãzinha e ficamos de castigo! Quantos de nós já não queimamos nossa mão alguma vez! Não por falta de aviso, mas por desobediência mesmo.
Era do conhecimento de todos de que não poderiam tocar na arca, ou abri-la. Mas a curiosidade os levou à desobediência, assim como aconteceu no Éden. Ao abrirem a arca, assumiram as consequências que Deus já os advertira que sofreriam. Quando sua desobediência era descoberta na infância, o que você faria se pudesse? Se esconderia, não é mesmo? Pois é. O pecado faz isso conosco. O pecado fez isso com Adão e Eva. E chegamos ao ponto de duvidar do real sentido das advertências de Deus: Proteção. O Senhor mesmo nos convida a andar em Sua presença todos os dias, meus irmãos. Ele nos diz: “Vinde a Mim”! (Mt.11:28). Por mais longe que tenhamos ido, o convite de graça do nosso Pai do Céu ainda nos está disponível. Jesus está pronto a nos perdoar e a cuidar das feridas da desobediência. Apresente a Deus o seu coração quebrantado e contrito, pois Ele te espera. O NÃO de Deus pode até não te agradar no presente, mas te levará ao futuro que superará infinitamente todos os teus sonhos! Vigiemos e oremos!
Bom dia, filhos obedientes do Pai do Céu!
Desafio da semana: Você sabe recitar os dez mandamentos? Estabeleça um dia da semana para lê-los com sua família no culto familiar, até que se torne um hábito e possam recitá-los de memória.
Rosana Garcia Barros
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