A juíza Juliana Bessa Ferraz Krykhtine absolveu os três agentes da Coordenadoria de Recursos Especiais. João Pedro de Matos Pinto estava em casa quando foi atingido nas costas pelo estilhaço de um tiro de fuzil que atingiu primeiro uma pilastra de concreto.
Ele chegou a ser socorrido de helicóptero, mas não resistiu. Testemunhas disseram que os policiais entraram na casa atirando, durante uma operação conjunta da Polícia Federal e da Polícia Civil em 18 de maio de 2020, no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, na Baixada Fluminense.
A juíza da Quarta Vara Criminal de São Gonçalo entendeu que os agentes Mauro José Gonçalves, Maxwell Gomes Pereira e Fernando de Brito Meister agiram em legítima defesa, ao disparar em resposta a fugitivos que passaram pela residência da família de João Pedro, e que não tiveram intenção de atingir o garoto.
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