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Informações Gerais
Marca: Ford
Modelo: Corcel Luxo
Ano Fabricação/Ano Modelo: 1974/1974
Cor: Laranja Mandarim
Portas: 2
Quilometragem: 30.600
Dimensões - Comp./Largura/Altura (mm): 4390/1640/1420
Ocupantes: 5
Valor: R$ 42.000,00
Mecânica e Segurança
Combustível: Gasolina
Motor: 1.4
Potência: 76 CV
Velocidade Máxima: 145 Km/h
Câmbio: Manual - 4 Velocidades
Tração: Dianteira
Aceleração 0-100km/h: 17 Segundos
Freios: Disco Dianteiro e Tambor Traseiro
Rodas: R13
Acessórios/Opcionais
Sistema de Som: Rádio Ford Philco
Informações Extra
Placa Preta: Sim
País de Origem: Brasil
Ford Corcel Luxo 1974/1974. Veículo de plaqueta, na cor Laranja Mandarim (X). Veículo em raro estado de conservação, nunca restaurado, 80% da pintura original de fábrica, rádio Ford Philco, manual do proprietário. Possui Placa Preta!
Motor dianteiro, longitudinal, 4 cilindros em linha, 2 válvulas por cilindro, gasolina, 1,4 litro (1372cm³) com potência bruta de 76 CV (75HP) a 5400rpm e torque de 11,6 KGFM a 3600 rpm.
Fazia de 0 a 100 km/h em 17 segundos e atingia em torno de 145 km/h de velocidade máxima.
Em dezembro de 1968, no VI Salão do Automóvel, já realizado no palácio de exposições do Anhembi, em São Paulo, foi apresentado o Ford Corcel com carroceria três-volumes de quatro portas. Junto dele também faziam sua estréia o Volkswagen 1600 quatro-portas, seu concorrente direto, que posteriormente seria apelidado de "Zé-do-caixão" devido às formas quadradas e a sua morte prematura, e o Chevrolet Opala, maior que estes e posicionado em outro segmento.
O bom desempenho nas vendas, esperado do pequeno Ford, confirmou-se. No primeiro mês de produção foram vendidos 4.500, e perto de 50 mil já em 1969. O Corcel trazia inovações tecnológicas inéditas no Brasil, como circuito selado de refrigeração e coluna de direção bipartida. A estrutura era monobloco e a tração, dianteira, como nos DKW-Vemag, mas com um sistema bem mais moderno.
O curso da suspensão, mais longo que o do R12, era adequado a nosso solo. Tinha suspensão e freios que traziam segurança e estabilidade, mais apreciadas que em seus concorrentes. As rodas de aro 13 polegadas tinham apenas três elementos de fixação, uma herança Renault. O motor de quatro cilindros, longitudinal, com cinco mancais de apoio do virabrequim, tinha 1,3 litro de cilindrada e 68 cavalos brutos de potência.
O espaço interno era muito bom para os padrões da época, a posição de dirigir e a visibilidade ótimas. Mas a alavanca de mudança "espetada" no assoalho dianteiro costumava ser criticada. Já o porta-malas dispunha de bom espaço para bagagens. O capô do motor adotava abertura de trás para frente, revelando preocupação com a segurança (em caso de destravamento acidental, tenderia a se manter fechado pelo ar que passava pelo veículo em movimento). Só que as manutenções tinham de ser feitas pelos lados.
Em 1971, o Corcel voltou a ser o maior sucesso de vendas da Ford brasileira. Alias, sempre o foi até o final de sua produção.
Nosso Corcel fez sucesso em todas as classes sociais. Seja como principal carro da família (a Belina), segundo carro (cupê), táxi (quatro-portas) e carro dos jovens adolescentes esportistas, a versão GT. O cupê era realmente simpático. O entreeixos não havia sido alterado, mas a coluna traseira tinha ligeira inclinação, descendo suavemente até a tampa do porta-malas. Os vidros laterais traseiros baixavam. Foi o primeiro cupê brasileiro derivado de um sedã quatro-portas. A incompreensível preferência nacional pelos duas-portas ganhava força com ele.
Em 1973 toda a linha ganhava nova grade, com logotipo Ford no emblema redondo ao centro, outro desenho do capô, pára-lamas e lanternas traseiras. As versões cupê, sedã e Belina passavam a ser equipadas com o motor do GT XP, de 1,4 litro. O "esportivo" trazia duas faixas pretas paralelas no capô e nas laterais e faróis auxiliares de formato retangular na grade, esta também de desenho diferente. Dois anos depois, a linha recebia modificações na carroceria (frente e a traseira redesenhadas), remodelando-se também o interior.
Também em 1975, para se juntar às versões básica e luxo, era lançada a LDO, sigla em inglês para Decoração Luxuosa Opcional, como existia nos carros da Ford nos Estados Unidos. Por dentro era mais requintada, com forrações e bancos nas cores marrom e bege. Por fora notava-se o teto de vinil, grade cromada e rodas tipo esporte, antes usadas no GT, só que agora na cor prateada.
No final de 1977 chegava às ruas o novo modelo: o Corcel II.
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