Méliuz, a empresa do cashback
A Méliuz, CASH3, é mais um exemplo de empresas que tiveram a abertura de capital recentemente na bolsa. E mais, ela pertence a um grupo de novas empresas do setor de tecnologia, mais especificamente tecnologia do setor financeiro. Ultimamente temos visto uma porção de novas empresas nessas áreas, pois a tecnologia mudou a forma de fazer negócios e expandiu a oferta de novos serviços que passam a ser demandados pela população e que empresas como a CASH3 passaram a oferecer.
Apesar da oferta de outros serviços financeiros, a principal fonte de receitas da CASH3 é justamente o cashback por meio do seu cartão de crédito. O cashback é o retorno de parte da taxa de intercâmbio recebida pelo emissor do cartão de crédito direto para o cliente que fez as compras. O serviço mais tradicional é os dos programas de recompensa, onde o emissor do cartão oferece alguns benefícios para os clientes, que acabam sendo custeados pela mesma taxa de intercâmbio. O serviço de cashback simplifica esse processo, retorna parte da tarifa diretamente ao cliente, e não indiretamente por meio dos benefícios.
O negócio é interessante, tem uma abordagem mais moderna, a adesão do público é boa e a empresa tem conseguido crescer em um bom ritmo. O grande problema da CASH3 são as expectativas. Hoje a empresa já negocia a valor muito altos (cerca de R$8 bilhões) para a realidade financeira da empresa, que tem a receita anual pouco acima de R$ 100 milhões. A expectativa de crescimento é muito alta, e aí esbarramos em uma competição cada vez maior, na falta de barreiras de entrada e na baixa rentabilidade do negócio. É possível que outros competidores ataquem cada vez mais esse nicho dificultando o crescimento da empresa.
Ainda há planos de longo prazo alternativos para a CASH3. A empresa é ativa em aquisições, deve lançar em breve serviços bancários digitais agregados ao cartão, e pode ser relevante com a sinergia de outros serviços financeiros. Mas no dia de hoje, ainda não há informação concreta o suficiente para se tomar uma boa decisão de investimento sobre a Méliuz, pois essas alternativas são apenas previsões sobre as quais ainda não é possível fazer uma análise embasada e fundamentada sobre o investimento na empresa.
Arthur Estivalet Svidzinski
Analista CNPI nº 2411
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