Às vésperas da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-26), que começa domingo em Glasgow, na Escócia, o Brasil está pressionado para aumentar os compromissos de redução de emissão de carbono na atmosfera e combater o avanço do desmatamento. O país foi o único do G-20 a recuar na meta de redução de emissão de gases que contribuem para o aquecimento global, o que foi considerado um retrocesso pela ONU. Esse recuo se deu por meio do que já é chamado de “pedalada climática”. Segundo os especialistas, essa pedalada é fruto de uma manobra contábil do governo para alterar a meta brasileira e representa uma violação do Acordo de Paris. Por essas a outras razões, o Brasil deve perder na COP-26 o status de protagonista, posição que tradicionalmente ocupou em encontros anteriores.
Sem a presença do presidente Jair Bolsonaro, o chefe da delegação brasileira deve ser o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, o que também é considerado um ponto de fragilidade da posição do país na conferência mundial. Em contrapartida, os Estados Unidos, sob Joe Biden, a China e diversos países europeus chegam com delegações de alto nível e promessas de dinheiro e metas mais ambiciosas no debate sobre o futuro do planeta. Por isso, os principais líderes mundiais, ou seus representantes de alto escalão, estarão em Glasgow. No Ao Ponto desta quinta-feira, que integra o projeto Um Só Planeta, a cientista Mercedes Bustamante, referência internacional em assuntos sobre o clima, analisa a situação do Brasil na COP-26 e de que forma a polêmica sobre a meta de redução de emissão de gases de efeito estufa afeta a participação do país. Ela também conta quais são os resultados que o mundo pode esperar desse encontro.
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