A Serra do Tepequém é um dos principais destinos turísticos da Amazônia. É uma das referências do turismo do estado de Roraima. Quem curte viagem, quem gosta de aventura já deve ter ouvido falar.
Só que a Serra do Tepequém tem muito mais que aventura, atrás de cachoeiras e platôs. Tem a história da garimpagem na região, que transformou os garimpos de ouro e diamante, em fonte de riqueza e destruição ambiental. Por causa dos prejuízos causados à natureza, em 1989 o garimpo foi proibido de continuar a operação, por ordem governamental. Ao sair os garimpeiros, a natureza se recompôs e o turismo se estabeleceu.
A maior demonstração de destruição foi o Tilin do Gringo, que na atualidade faz parte de um roteiro turístico dos mais procurados, pois revela uma obra de engenharia que envolveu explosões de dinamite para desviar o curso do rio de maneira a facilitar a extração de diamante e ouro. O gringo em questão era um belga, que legalizou a lavra garimpeira, e adotou um estilo ditatorial e escravizador, que gerou revolta entre os garimpeiros, o que resultou em seu assassinato.
Hoje em Tepequém moram 400 pessoas. Até o final da década de 1980 moravam cerca de 5.000 pessoas, tal o movimento econômico gerado no lugar.
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