O Casarão do Velho Tobias o Barão do Café e sua Senzala - 1976
Senhores e Senhoras em uma de nossas jornadas encontramos o Casarão do Velho Tobias localizada na Cidade de Itatiba, Interior de São Paulo, onde um dia foi uma Imensa Fazenda de Café, e ainda hoje em meio ao Bairro podemos encontrar o Casarão Sede da Fazenda. Um Casarão com Sua Senzala, construída por Escravos. Conhecido como o Casarão do Engenho D'Água ou Casarão do Velho Tobias, no qual não era muito popular, mas em sua região todos sabiam quem era o Barão do Café e seus vizinhos mais antigos nos disseram que quando ele estava ficando velhinho resolveu dar a carta de alforria aos seus escravos. Os Barões do Café Os Barões do Café faziam parte de uma elite de donos de fazendas produtoras de café. Os títulos de barão começaram a ser concedido quando D. João VI chegou ao Brasil e se instalou no Rio de Janeiro. As terras ao redor da cidade foram doadas como sesmarias para que pessoas ligadas à Família Real cultivassem o grão que o próprio Rei doou.
Os Barões e suas fazendas
As fazendas de café tinham uma hierarquia bem definida e construções típicas. Normalmente os espaços eram: a Casa Grande, moradia da família; o lavador de café; o terreiro; o engenho de beneficiamento; a tulha, onde se armazenava os grãos; a capela; as senzalas; e as casas de colonos, após 1888. A vida cotidiana era na fazenda e as festas religiosas eram os principais eventos sociais.
A escravidão
As primeiras fazendas utilizavam, como mão de obra, o trabalho escravo indígena. Porém, os nativos, devido à nova e abjeta condição, não conseguiram resistir ao trabalho escravo. Muito sucumbiram, outros fugiram e se embrenharam nos sertões desconhecidos. Assim, os africanos, em um comércio desenfreado, substituíram os indígenas e por muito tempo foram a força motriz da engrenagem dos engenhos de cana-de-açúcar e dos cafezais e os responsáveis pela riqueza de nossas exportações. Muitos fazendeiros foram desumanos no trato dos africanos, porém a escravidão era, no ver dos Barões do Café, uma necessidade para a lida com a terra e a geração de lucros. Alguns Barões eram abolicionistas, outros, bem mais conservadores, porém a pressão internacional fez com que o Brasil Império fosse, pouco a pouco, fazendo leis que dificultasse os movimentos escravocratas. Com o tempo e movimentos abolicionistas, essa prática foi extinta e assim os cativos foram libertos.
O fim da era dos Barões do Café
Na realidade não houve um fim da era dos Barões do Café, mas a Quebra da Bolsa de Nova Iorque, em 1929, levou sim uma grande perda na produção do café. Foi um desastre mundial que afetou diretamente o Brasil. Estoques imensos para regulação de preço do grão foram queimados e as fazendas rapidamente entraram em declínio. Entretanto, os Barões, em seu supremo poderio, já diversificavam seus investimentos, então muitos deles perderam somas enormes, mas sobreviveram com outras fontes de renda. Alguns realmente faliram e repassaram suas terras aos seu trabalhadores, no caso os imigrantes, e ficaram com lotes menores cultivando outros produtos.
Referencias:
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Créditos:
Fundo de Suspense - "FLORESTA GELADA" - Trilha Sonora | Clima Tenso | Mistério
de JotaMaker
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Equipamento utilizado: Drone Phantom 4
Monitor : Tablet Samsung - SM-T290
Instagram: @brothersilvio
e-mail: brothersilvio45@gmail.com
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