Na Semana de Combate à Discriminação Racial, o Repórter Brasil Tarde mostra agora como o racismo estrutural pode afetar as abordagens policiais. Um levantamento do Instituto de Defesa do Direito de Defesa no Rio e em São Paulo revelou que uma pessoa negra tem quatro vezes mais chances de serem abordadas pela polícia, e mostra também que uma pessoa preta também é submetida a experiências piores que a dos brancos durante uma abordagem. E problema se agrava quando a abordagem racista é transferida para a inteligência artificial e com usos de tecnologia de reconhecimento facial, que repetem os mesmos protocolos e com muitos erros.
Uma abordagem policial também pode ser considerada ilegal se não atende aos requisitos estabelecidos em lei como, por exemplo, o da fundada suspeita. Só em 2020, de mais de 12 milhões de abordagens feitas por agentes de segurança pública de São Paulo, menos de 1% resultou na prisão flagrante do suspeito.
O que diz a PMRJ
Em nota, a Secretaria de Estado de Polícia Militar informou que a questão racial está presente na formação dos quadros da corporação. E também destacou que foi o primeiro órgão público a oferecer a pretos uma carreira de estado e que, hoje, mais de 40% do efetivo é composto por afrodescendentes. A instituição disse ainda se orgulhar de seu pioneirismo em ter pretos no seu mais Alto Comando.
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