A decolagem de um veículo espacial sempre tem muita fumaça e chamas, porém ele não depende do oxigênio do ar para conseguir ser lançado como em um avião por exemplo.
Motores de foguete são sistemas totalmente independentes, ou no termo técnico, autógenos, ou seja, levam tudo o que precisam para funcionar, incluindo o seu combustível e oxidante, que damos o nome de par propelente.
Seja líquido, sólido ou hipergólico, todos eles já contêm todo o oxigênio que precisam para realizar a sua queima, afinal vão subir muitos quilômetros de altitude e a pressão atmosférica vai caindo rapidamente, assim como a concentração de gás oxigênio, o que tornaria impossível de atingir o espaço.
Isto explica em parte também porque aviões não conseguem chegar lá, pois em determinado momento, os motores não vão mais funcionar, além de não aguentarem o frio ou calor extremos a depender de onde estiver na nossa atmosfera.
O fato de foguetes usarem propelentes também ajuda no rendimento, pois já tem a concentração perfeita para cada tipo de motor funcionar no seu melhor desempenho, maximizando a capacidade de carga para a órbita, podendo levar satélites, sondas, telescópios e até seres humanos para dar umas voltinhas no nosso planeta.


Miniatura do Starship do Space Orbit:
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