Viva Voz (18/01/2023): Um quadro para uma análise aprofundada e o contexto dos principais fatos políticos do dia com Vera Magalhães e os apresentadores Carolina Morand e Rodrigo Bocardi.
Em sua primeira entrevista exclusiva a um veículo de imprensa após a vitória nas eleições, o presidente Lula, entre outros pontos, falou sobre os ataques aos prédios dos Três Poderes em 8 de janeiro. Vera Magalhães destaca que Lula deixou transparecer a falta de confiança nas Forças Armadas.
'Ele reiterou que o Brasil viveu uma tentativa de golpe de estado. (...) Disse, apesar de não ser com essas palavras, que ficou "vendido no lance". Que o presidente da República não dispunha das informações necessárias diante de um golpe de estado, que ele diz estar armado há muito tempo. Isso demonstra uma fragilidade total de segurança e aquilo que ele já tinha dito: que ele não confia nas Forças Armadas', apontou Vera.
Ainda sobre os atos golpistas, Lula afirmou que todos serão punidos, "não importa a patente", sem citar nominalmente o Exército. O presidente ainda explicou porque não decretou uma GLO em Brasília ao lembrar da intervenção militar na segurança do Rio, em 2018, quando o general Braga Netto assumiu o cargo.
'Ai ele faz uma comparação indevida com o caso do Rio, porque lá também foi uma intervenção federal, não uma GLO. Mas no Rio foi uma intervenção na segurança para qual foi designada um militar. No DF foi também uma intervenção federal, mas foi designado um civil para ocupar o cargo. Isso mostra que se ele decretasse uma GLO, ele não teria confiança nas Forças Armadas. Ele acha que as Forças iriam usar a prerrogativa para usurpar o poder', analisou a comentarista.
Ainda na esteira do embate com os militares, Lula disse que cobrou o chefe do GSI, general Gonçalves Dias, sobre a ausência de soldados para resistir à invasão ao Palácio do Planalto e lembrou que a porta estava aberta para os radicais. E neste contexto o governo anunciou a exoneração de mais de 40 guardas nesta semana. Uma reunião com comandantes das Forças Armadas está marcada para apaziguar os ânimos.
'É preciso desarmar um pouco os espíritos para, no lugar dessas pessoas que estão sendo retiradas, entre outros militares que o governo detecte que não fazem parte do grupo que são simpáticos de alguma maneira a alguma tese golpista. (...) O governo diz ter o dossiê de quem são militares cooptados pelas teses golpistas a partir de postagens e proximidade com a família Bolsonaro e os generais Heleno e Braga Netto', pontuou.
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