Durante o mês de março de 2021 choveu apenas 113 mm na nossa cidade. Isso representa 70% da média histórica dos últimos 10 anos. Os níveis dos reservatórios estão baixos e cada vez mais é necessário economizar e racionalizar o uso da água.
Nesse 23.03, dia Mundial da Água, Instituto Trata Brasil divulgou o ranking de saneamento 2021. Dentre os cem maiores municípios do Brasil, São José do Rio Preto obteve a nona colocação em qualidade. Em primeiro lugar ficou Santos, em segundo Maringá, em terceiro Uberlândia, em quarto Franca, em quinto Limeira, em sexto Piracicaba, em sétimo Cascavel, em oitavo São Paulo
O saneamento de São José do Rio Preto é administrado pela sua autarquia municipal, o SeMAE, institucionalizada em 2001.
O SeMAE arrecadou em 2020 cerca de R$ 181,3 milhões, está melhorando, mas tem pela frente enormes desafios:
° reduzir as perdas físicas de água (20,34%);
° elevar e otimizar os investimentos;
° universalizar o abastecimento de água, a coleta e o tratamento de esgotos sanitários.
A princípio 28.000 pessoas não contam com rede coletora de esgotos sanitários. 18.000 pessoas não são abastecidas com água tratada, clorada e fluoretada.
O Índice de qualidade implementado pelo Instituto Trata Brasil poderia ser aprimorado se o indicador tratamento de esgotos ponderasse a eficiência da remoção de carga orgânica, de nitrogênio e de fósforo, bem como a conservação do oxigênio nas águas dos rios.
É estranho que o município de São Paulo, com 34,38% de perda de água na distribuição, apenas 69% de tratamento de esgotos, zero (0) de oxigênio nas águas dos rios Tietê e Pinheiros, tenha sido classificado como o 8º melhor serviço de saneamento do Brasil!
Não basta o município ter um tratamento de esgotos. É necessário que o faça com eficiência tal que os rios tenham vida. Com a recente ampliação da Estação de Tratamento de Esgotos do SeMAE (a maior do interior paulista) as águas do rio Preto manterão os níveis de oxigênio indispensáveis à vida aquática.
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