A última tentativa de assassinato de um presidente dos EUA tinha sido, em 1981, quando Ronald Reagan sobreviveu ao ataque de um atirador solitário. Não há comparação possível entre a conjuntura política desses anos e a actual polarização da política americana. Reagan foi beneficiado pelo incidente. Donald Trump desejará o mesmo. Não é certo que isso aconteça, mas é certo que o ex-presidente vai passar a imagem de um “homem protegido por Deus, para fazer da América uma grande nação”.
O ex-presidente dos EUA vai mudar de discurso, pelo menos, essa é a mensagem que tenta transmitir. Nas primeiras declarações após o atentado que sofreu ([ Ссылка ]) , num comício, no último sábado, Trump disse que esta “é uma oportunidade para unir o país inteiro e até o mundo inteiro ([ Ссылка ]) ”. E acrescentou: “Mas não sei se será possível. As pessoas estão muito divididas.” O que não deixa de ser irónico, uma vez que Trump é o principal promotor do discurso agressivo e violento contra os seus adversários políticos e as instituições democráticas.
A convenção republicana, que ontem começou em Milwaukee, vai ser o palco dessa mudança.
Trump sobreviveu a um atentado, Biden sobreviverá às suas gafes? O actual presidente passou os últimos dias a tentar recuperar do debate televisivo com Trump, da sucessão de gafes que cometeu na cerimónia de aniversário da NATO e a tentar provar que possui condições físicas e cognitivas para exercer o cargo.
Como será esta campanha presidencial? É sobre a actual situação política norte-americana que nos fala, neste episódio, Daniela Melo ([ Ссылка ]) , cientista política e professora da Universidade de Boston, nos EUA.
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