A onda de violência na fronteira entre o Brasil e o Paraguai tem deixado os moradores da região assustados, e as autoridades dos dois países preocupadas com a atividade do narcotráfico na região. O alerta aumentou após uma chacina na cidade paraguaia de Pedro Juan Caballero, na última semana. Entre as vítimas, duas eram estudantes brasileiras. Um dia antes, o vereador Farid Afif (DEM-MS) foi morto a tiros no lado brasileiro da divisa, em Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul.
As polícias de ambos os países trabalham conjuntamente na investigação dos casos e na segurança da fronteira entre as duas cidades, que são separadas por apenas uma rua. A região é apontada pelas autoridades como um território de tensões entre facções criminosas, que disputam o controle de rotas de tráfico de droga e armas. A rotina de medo e a expansão das organizações criminosas na região traçam, inclusive, comparações com os cartéis mexicanos de drogas, protagonistas de outra desafiadora guerra ao narcotráfico na fronteira com os Estados Unidos.
No episódio do Ao Ponto desta terça-feira, conversamos com a repórter especial Aline Ribeiro, da sucursal de São Paulo, e com o jornalista Bruno Paes Manso, pesquisador do Núcleo de Estudos da Violência da USP e autor de “A guerra: a ascensão do PCC e o mundo do crime no Brasil”. Eles comentam a situação na fronteira do Brasil com o Paraguai, de que forma a região se conecta com o crime organizado internacional e qual a relação das facções criminosas nessa disputa.
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