No vídeo de hoje, gostaria de convidá-los novamente a viajar no tempo.
Desta vez, a partir de agora, vamos voltar mais de 4,5 bilhões de anos.
Vamos participar de um evento especial do passado.
Aliás, se esse evento não tivesse ocorrido, este vídeo nunca teria existido e nem mesmo teria sido visto.
Hoje, vamos assistir ao nascimento do Sol.
Terra natal
Embora as estrelas tenham uma vida curta, a humanidade ainda não viveu tempo suficiente para testemunhar a vida completa de uma estrela, desde o seu nascimento em uma nuvem molecular até sua explosão.
Mas, há muitas estrelas em diferentes estágios da vida ao redor da Terra.
Por isso, sabemos como as estrelas nascem, vivem e desaparecem.
E esse processo também se aplica ao Sol.
Bem, tudo começou com uma nuvem molecular chamada “berço das estrelas”.
A muito tempo atrás, num lugar muito distante..., desculpe, não tão longe. Havia, uma enorme nuvem molecular de hidrogênio em nossa galáxia.
E como será que ela era?
Talvez fosse um pouco parecida com os famosos Pilares da Criação, na Nebulosa da Águia.
O berço das estrelas possui muita massa e é muito grande.
Sua massa é de centenas de milhares a milhões de vezes a do Sol.
E, nesse local, a matéria possui uma densidade muito baixa.
A nuvem molecular é bonita quando observada por fora, mas, ao adentrar e olhar ao seu redor, não passa de um vácuo comum do universo.
A mãe do Sol
Quanto mais massiva é uma estrela, mais ela brilha e mais ativa ela é.
E, quanto mais ativa, mais curta é a sua vida.
Tudo em excesso, como comer demais é prejudicial à vida e à saúde.
E, mesmo que vocês fossem uma estrela, seria a mesma coisa!
O tempo de vida das estrelas gigantes azuis não dura muito.
O seu lema é: “Viver pouco, mas intensamente”.
Estrelas gigantes azuis vivem por apenas dezenas de milhões de anos.
As primeiras estrelas nascidas em nossas nuvens moleculares tiveram o mesmo destino.
Após uma sequência de explosões de supernova, o “núcleo” que sobrou tornou-se uma estrela de nêutrons ou um buraco negro, conforme sua massa.
Mas, isso não significa que o material das estrelas tenha sido desperdiçado.
As estrelas têm um ciclo peculiar, como se fosse um “ciclo cósmico”, onde a estrela morre, mas, com os restos das matérias, forma-se uma nova estrela.
Quando ocorre uma explosão de supernova, a matéria que envolve a nuvem molecular é “empurrada”, criando áreas cada vez mais densas na nuvem molecular, que são então preenchidas com elementos mais pesados que o hélio.
O nascimento e a expulsão do Sol
Finalmente chegou a hora!
A era dos objetos celestes jovens, ativos e de vidas curtas que estavam em torno do Sol em sua fase inicial está chegando ao fim.
Em algum lugar em nosso aglomerado estelar, nasceu um novo “caroço” de protoestrela do material lançado por Coatlicue.
Neste caroço, ao longo do tempo, ocorreu uma reação termonuclear.
Era uma estrela muito menor, mais compacta do que seus ancestrais.
Se a estrela fosse capaz de falar, provavelmente ela teria olhado para este pequeno objeto e dito: “Saia daqui sua anã laranja tipo G2”.
Mas esta anã laranja estava destinada a viver bilhões de anos, muito mais tempo do que seu brilhante e maciço ancestral.
Você já deve ter entendido. Sim, este é o Sol nos seus primeiros dias.
Em algum momento durante esta fase, a formação de estrelas cessou no aglomerado de estrelas onde temos nossas raízes.
Todas as estrelas jovens se queimaram e utilizaram todo o seu material.
E, assim, restou somente as estrelas de vida longa.
Sobraram poucos materiais úteis.
Que serviram para formar estrelas como o nosso Sol, ou foram espalhados no espaço por explosões de supernovas ou ionização.
A juventude do Sol
No início, o Sol “esquentava” gradualmente, tornando-se cada vez mais quente.
Não sabemos exatamente quanto tempo levou este processo.
Pode ter levado cerca de milhões de anos ou menos tempo.
Mas, nessa época, o sistema planetário já tinha começado a se formar sobre o Sol.
Grandes quantidades de poeira e pequenos meteoritos ficavam orbitando o Sol, formando nuvens caóticas e nebulosas.
Aliás, se já existisse civilização inteligente naquela época e tentassem observar o Sol, provavelmente não conseguiriam.
Os planetas se formam dentro dessas nuvens.
Pequenos planetesimais acabavam se colidindo e crescendo gradualmente.
Com o tempo, formaram-se mais de 100 pequenos “planetas”, com tamanhos desde a Lua até Marte.
Dentre eles, alguns se colidiram e tornaram-se planetas ainda maiores.
Alguns deles também foram lançados pela gravidade para a nuvem de Oort, na parte externa do sistema solar, enquanto outros foram reduzidos a pó devido à colisão.
Alguns tiveram a sorte de se tornarem satélites de grandes planetas como Júpiter, enquanto outros, sem muita sorte, foram jogados para algum lugar.
Este é o período mais enigmático para os especialistas.
Não se sabe quanto tempo durou este período, e o motivo pelo qual permaneceram quatro planetas terrestres e quatro planetas gigantes.
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