O Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), mentiu de novo. Entretanto, ele pareceu lembrar o que é verdade ao dizer "mas os novos entrantes, sim, irão para um sistema de mais contenção, de aferição de produtividade", quando comentou a proposta de Reforma Administrativa (PEC 32/2020) que ele ameaça colocar em votação no Plenário da Câmara.

Ele acabou deixando claro que o objetivo da Reforma Administrativa escrita por Paulo Guedes e enviada por Bolsonaro é precarizar as relações de trabalho no serviço público.

E a verdade é que a PEC 32/2020 mexe sim com direitos adquiridos - não só dos atuais servidores públicos, mas também do povo brasileiro!

Sob o falso argumento de "modernização", a Reforma Administrativa, se aprovada, resultaria no desmantelamento dos serviços públicos, no fim dos concursos e na flexibilização da estabilidade de servidores e servidoras.

A fala de Lira que está neste vídeo foi realizada em evento do Lide Brazil, um think tank organizado pelo ex-governador privatista de São Paulo, João Doria (ex-PSDB, hoje sem partido).

O Lide Brazil promove eventos nos Estados Unidos e na Europa, reunindo políticos e empresários brasileiros. Por si só, isso já diz muito sobre quem a Reforma Administrativa pretende beneficiar.

Precisamos derrotar esse projeto que ameaça os serviços públicos.

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