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Chá das folhas de Graviola
Annona Muricata
Um dos chás pouco conhecido, entretanto cheio de benefícios feito das folhas de Graviola. Esse fruto veio lá das Antilhas, mas se deu muito bem no solo norte/nordestino do Brasil e em outros países tropicais. Alguns lugares a chamam de jaca do Pará e, além de ser uma fruta deliciosa e refrescante, é rica em vitaminas e fibras que fazem bem ao organismo.
BENEFÍCIOS:
Indicado para Artrite, Artrose, Reumatismo, Asma, Abscessos, Catarro do peito, Cólicas Diabetes e Diarreia. Trata a Depressão, Hipertensão, inflamações em geral, Insônia e Vermes. Problemas no aparelho digestivo (azia, gastrite e úlcera), ajuda na eliminação de gorduras, prisão de ventre e indicado para Doenças hepáticas. Nesta lista estão inclusas a Enxaqueca, Gripe, Colesterol alto, Nevralgia e o Câncer.
RECEITA:
Selecione 15 folhas para 1 litro de água. Ferva a água e deposite no recipiente com as folhas, abafando para que fique em infusão por uns 10 minutos.
Passando esse tempo, coe e beba.
Se preferir, adoce com uma colher rasa de chá de mel.
Beba de 2 a 3 xícaras ao dia.
CONTRAINDICAÇÕES:
As pessoas que apresentam pressão baixa devem evitar o consumo desse chá, pois ele acaba baixando mais ainda. Grávidas e lactantes também não devem beber tal infusão. Pessoas com caxumba, ferimentos na boca ou aftas, pois a bebida é bastante ácida e provoca dor nesses casos.
CÁPSULAS:
É possível encontrar o extrato de graviola em cápsulas. Por ser extraída da própria fruta, essa drágea é mais concentrada em termos de propriedades benéficas a saúde.
IPÊ ROXO
Tabebuia Avellanedae
Árvore originária da América Tropical, desde o México até a Argentina.
No Brasil se encontra sua maior distribuição.
Trata-se de um árvore da família das Bignoniaceae, que apresenta folhas com 5 folíolos, pecioladas e dentadas. As flores são roxas violáceas, com cálice piloso e formam buquês terminais (PANC).
O ipê roxo é um remédio tradicional da América do Sul, considerado um remédio específico para problemas como a candidíase, aplica-se na pele ou internamente.
Parte utilizada: Casca, folhas e Flores.
BENEFÍCIOS: Elimina Alergias, trata anemia, diabete, diarreia, candidíase, catarro da uretra, colite, coceira, é estimulante do sistema imunológico (prevenção de leucemia, diabete, câncer). Indicado para feridas, fungos, garganta (gargarejo), inflamação artrítica, leucemia, lúpus e mal de Parkinson. Também podemos tratar da malária, osteomielite, problemas respiratórios, psoríase, queimaduras e úlceras.
Modo de Conservar :
As cascas e os cernes devem ser secos ao sol. Guardar em sacos de pano, com posterior moagem para transformação em pó.
As flores (PANC) são utilizadas frescas ou secas à sombra e em local ventilado.
Princípios Ativos: Ácido tânico, ácido lapáchico, antraquinonas, carboidratos, desoxilapachol, flavonoides, fibras, gorduras, lapachol, naftoquinonas, proteínas, sais minerais, sais alcalinos, saponinas, vitaminas.
Propriedades medicinais: adstringente, analgésico, antiblenorrágica, antimicrobiana (gram +), anti-inflamatória, anti-infecciosa, antitumoral, antinevrálgica, antissifilítica, antibactericida, antifungo, depurativa, diurético.
RECEITAS:
Coloque 2 colheres de sopa da casca para 1 litro de água. Deixe em cozimento no máximo 5 minutos, deixe esfriar, coe.
Tome 2 a 3 xícaras de chá ao dia.
-Depurativo após a sífilis, dores em geral, feridas, imunoestimulante do organismo e antitumoral: Coloque 2 colheres de sopa de "PÓ" em 1 xícara de chá de álcool de cereais a 70 ou 90%.
Deixe em maceração por 3 dias e coe em um pano.
Tome 1 colher de chá, diluído em um pouco de água de 2 a 3 vezes ao dia.
-CRIANÇAS - USO EXTERNO.
Nos casos de feridas, diluir essa tintura com água, meio a meio, e aplique nas partes afetadas, com um chumaço de algodão.
-Afecções da boca, feridas, estomatite, aftas e herpes labial:
Em um pilão, coloque 3 colheres de sopa de "FLORES" frescas e adicione 1 xícara de café de água fervente. Amasse bem e coe em um peneira fina ou gaze.
Misture bem, aplique nas partes afetadas, com um chumaço de algodão várias vezes ao dia.
REFERÊNCIAS:
CAVALCANTI, Rogério. Plantas da Amazônia - 2.Edição, Rio Branco/AC
FONTANELA, Tamaris. Herbanário Sagrado, A Fitoterapia Ancestral - Clube de Autores, 2007.
LEAL, Inara R., Marcelo e José M. C. da Silva. Ecologia e Conservação da Caatinga - Ed. Universitária UPPE, 2003.
BALBACH, Alfons,
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Instituto Brasileiro de Florestas (IBF): Graviola - Annona muricata - Acesso em 18 de janeiro de 2015
Cancer Research UK: Can graviola (soursop) cure cancer? - Acesso em 18 de janeiro de 2015
Purdue University: Soursop - Annona muricata - Acesso em 18 de janeiro de 2015
The Plant List: Annona muricata - Acesso em 18 de janeiro de 2015.
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