Ousadia e irreverência certamente não faltavam ao garoto Philippus Aureolus Theophrastus Bombastus von Hohenheim. Zombar dos professores durante as aulas pode ser classificado, ainda hoje, como um sinal de intolerável rebeldia de um adolescente de 14 anos, na oitava série do primeiro grau. Imagine-se fazer o mesmo, em 1508, com os catedráticos de Medicina da Universidade de Viena. Quem esse fedelho pensava que era? Paracelso, ele responderia, adotando esse nome três anos depois, ao bacharelar-se em Medicina. Para — além de, maior que — Celso. Melhor que Aulus Cornelius Celsus, o grande médico romano do século I, autor de De Medicine, a bíblia de todos os médicos da época. Pretensioso? O jovem Theophrastus não estava nem um pouco preocupado com a opinião de seus escandalizados mestres.
Nos trinta anos seguintes, Paracelso percorreria a Europa e o Oriente Médio. Estudando ciências ocultas e magia negra, curando feridos nas frentes de batalha e vencendo a peste. Aprendendo com ladrões, curandeiros e ciganos para ensinar nas principais universidades. Queimando os manuais de Medicina e escrevendo tratados sobre duendes e cirurgia. Buscando a pedra filosofal, capaz de transformar chumbo em ouro e tornar o homem imortal, e criando a homeopatia e a quimioterapia. Assim, tornava-se um dos grandes cientistas de todos os tempos, enquanto era acusado de charlatão e pretensioso pelos médicos da época. “Pretensiosos”, respondia, “são eles.” Afinal, que sabiam sobre química ou mineralogia?
Sem contar o que aprendera de prático em disciplinas não científicas, como a alquimia, ou a cabala, que começara a estudar ainda na infância na cidadezinha de Einsiedeln, próxima de Zurique, onde nasceu em novembro de 1493. Quando não estava acompanhando as consultas do pai, médico do povoado, o irrequieto Theophrastus fugia para ler na igreja atrás de sua casa. As calmas tardes de leitura do pequeno Theophrastus na igreja terminariam com a morte de sua mãe e a mudança do pai para Villach, no sul da Áustria. Nessa cidade, o futuro Paracelso aprenderia teorias e práticas daquilo que, mais tarde, se tornaria a Química.
Aprendia com o próprio pai, doutor von Hohenheim, professor na Bergschule, uma escola criada pelos Fugger, uma rica família de banqueiros de Augsburg, para formar técnicos para suas minas de ouro, ferro e cobre. Em 1507, o garoto Theophrastus deixa Villach para unir-se aos grupos de jovens andarilhos. A Europa vivia as mudanças e lutas políticas do fim da Idade Média e o começo da Renascença, com a consolidação do absolutismo. Surgiam os primeiros processos de unidade nacional, que levariam aos Estados modernos.
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OS SEGREDOS DE PARACELSO - MAIOR ALQUIMISTA DO MUNDO
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