Chega a São Paulo a Sankai Juku, a mais renomada companhia de dança contemporânea japonesa, para duas apresentações no Teatro Alfa, neste sábado e domingo. A companhia traz sua nova coreografia, a peça "Meguri - Mar Exuberante, Terra Tranquila", concebida para oito bailarinos. A criação é do diretor de arte, bailarino e coreógrafo Ushio Amagatsu, que pertence à segunda geração de dançarinos de butô. O gênero foi fundado no Japão em meados dos anos 50, e Kazuo Ono foi um de seus maiores representantes. O butô nasceu no pós-guerra como uma reação à invasão dos meios e modos ocidentais. É uma subversão da dança como a conhecemos, com movimentos levados ao limite, e quase sem música.
Macbeth, o clássico de Shakespeare, inspirou a dramaturga e diretora Christiane Jatahy na criação de seu novo trabalho, "A Floresta que Anda", em cartaz no Sesc Pompeia, até o final do mês. O espetáculo, mistura de performance, cinema, teatro e documentário, lança ao público a pergunta sobre quem seria, ou o que seria, esse Macbeth hoje. O Galpão do Sesc Pompeia, onde a montagem é encenada, funciona como uma espécie de galeria de arte, abrigando telas que exibem histórias de pessoas que tiveram a sua vida atravessada pelos movimentos históricos contemporâneos. A atriz Julia Bernat faz participação solo nesta performance.
O Rio de Janeiro visto do alto é o tema das fotos de Claudio Edinger, na exposição "Machina Mundi - Rio do Céu", que entrou em cartaz hoje na Galeria Lume, nos Jardins. A mostra destaca, em 12 fotos aéreas, a poesia e a beleza da capital fluminense. Inédita, a individual é fruto de uma pesquisa que vem sendo realizada por Edinger há 15 anos na sua cidade natal. O fotógrafo usa a técnica do foco seletivo, e ressalta com luz e nitidez apenas um ponto no meio da paisagem.
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