“Um país com as dimensões do Brasil, com o papel que o Brasil tem, não apenas na sua região, mas também na tessitura diplomática global que tem, precisa ter uma defesa que seja compatível com as suas dimensões, com o seu destino, com o seu interesse, com o seu desenvolvimento. Hoje, infelizmente, isso não existe. A elite política, sobretudo o Congresso Nacional, caminha em linhas paralelas à Defesa e às Forças Armadas. Isso não é positivo para os destinos do país.” (Raul Jungmann)
A defesa nacional não é assunto exclusivamente militar. Deve ser objeto de estudo e debate nos mais diversos ambientes e setores da sociedade civil e do mundo político.
Em julho, o governo encaminhou ao Congresso a Política e a Estratégia Nacional de Defesa. Formuladas pelo Ministério da Defesa, elas atualizam as versões anteriores. Articulam, numa visão de longo prazo, aspectos tecnológicos, econômicos, territoriais, militares, entre outros, da construção e emprego de capacidades para a defesa da soberania e dos interesses do país, em face de riscos e ameaças identificados.
A hora é oportuna para promover o diálogo em torno de uma política de Estado que deve servir de norte para o Brasil para além dos limites dos mandatos presidenciais.
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