Houve um tempo, não muito distante, em que falar de forma "difícil" era sinal de poder. Textos cheios de jargões, expressões técnicas e frases longas eram a norma em muitos ambientes, especialmente em órgãos públicos, no meio político, jurídico e até no mundo acadêmico. Ser entendido por poucos conferia uma certa "aura de autoridade". Quanto mais complexo o discurso, mais "respeitável" parecia ser o conteúdo.
Mas os tempos mudaram. Vivemos hoje na era da informação, em que a quantidade de dados que recebemos diariamente é imensa. A clareza e a objetividade na comunicação deixaram de ser uma opção – passaram a ser uma necessidade. Portanto, não basta mais parecer inteligente: é preciso ser compreendido por todos.
A linguagem simples, então, surge como uma ferramenta poderosa de inclusão. Instituições públicas e privadas já perceberam isso e, aos poucos, estão adotando a linguagem simples em seus comunicados, contratos, leis e até em suas conversas diárias com o público. Trata-se de uma questão de cidadania e respeito.
Mas, afinal, o que é essa tal de linguagem simples? Estamos conseguindo realmente mudar esse ranço cultural? Os órgãos públicos estão comprometidos com essa mudança?
Para nos esclarecer sobre esses e outros pontos, o Ponto de Vista conversa com uma das principais referências sobre Linguagem Simples no país: Heloisa Fischer, educadora e comunicadora, cofundadora da Rede Linguagem Simples Brasil e fundadora da Comunica Simples.
Apresentação: William França
Direção: Rosana Ferreira
Produção: Carol Barboza
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