O Dia Mundial Humanitário deste ano assinala o 20º aniversário do ataque fatal ao Hotel Canal, em Bagdá, no Iraque.
Em mensagem sobre a data, marcada em 19 de agosto, o secretário-geral da ONU, António Guterres, enfatizou que 22 funcionários da organização morreram no atentado, incluindo o então representante especial, o brasileiro Sergio Vieira de Mello.
De acordo com Guterres, “essa tragédia marcou uma mudança na forma como trabalhadores humanitários operam”, pois passaram a se tornar alvos.
Ele afirmou que atualmente, as operações humanitárias globais têm como objetivo fornecer ajuda vital a 250 milhões de pessoas em 69 países. Essa quantidade é 10 vezes maior do que na época do atentado no Hotel Canal.
O líder da ONU disse ser inaceitável que “a comunidade humanitária seja obrigada a reduzir a ajuda a milhões de pessoas necessitadas” por falta de financiamento, justamente em um momento em que as crises se multiplicam.
Ele destacou ainda novos desafios para a ação humanitária, como “o aumento das tensões geopolíticas, um flagrante desrespeito ao direito internacional humanitário e pelos direitos humanos e ataques deliberados por campanhas de desinformação.”
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