Para os frequentadores da Rua Augusta, o Natal de 1973 foi incomum. Sob o slogan “Nosso visitante é tão ilustre, que acarpetamos a rua” os lojistas decidiram colocar carpete sobre o asfalto no trecho entre a Avenida Paulista e a Rua Estados Unidos.
A rua terminou o dia com asfalto e amanheceu com placas coloridas de carpete. Um visual multi colorido muito legal.
Durante os anos 60 e 70 a Rua Augusta viveu o seu auge. Era onde ficavam as lojas mais badaladas, loja de discos, lanchonetes, cinemas, sorveterias, enfim era o shopping center chique da cidade de São Paulo.
O “footing” que nas diversas cidades do interior era de forma circular, geralmente na praça principal – as meninas andavam em sentido contrário ao dos meninos para se paquerarem – na Rua Augusta era em linha reta, descia-se a rua, de carro ou a pé, e depois fazia-se o trajeto no sentido contrário.
No final da década de 60, o Shopping Center Iguatemi puxou a fila dos shopping centers em São Paulo e a Rua Augusta, durante os anos 70, foi perdendo o seu charme!
Em 1964, Hervé Cordovil compôs o primeiro rock a levar uma canetada da censura – Rua Augusta. Seu filho Ronnie Cord a gravou e o sucesso foi tamanho que a revista Rolling Stones Brasil a colocou dentre das 100 maiores músicas brasileiras.
“Hi, Hi, Johnny, Hi, Hi, Alfredo, quem é da nossa gang não tem medo.....”
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