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No ano de 2012, o projeto foi impulsionado com a criação do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB), sendo o ponto de desenvolvimento e fabricação das embarcações, a base de Itaguaí, no Rio de Janeiro. O projeto visa a construção de 4 submarinos convencionais e 1 nuclear junto à transferência de tecnologia, em parceria com a França. Esta primeira embarcação de propulsão nuclear recebe o nome em homenagem ao vice-almirante da Marinha do Brasil e cientista brasileiro Álvaro Alberto da Mota e Silva.

A parceria com a França prevê a construção primeiro dos 4 submarinos convencionais, dando assim, experiência e escala de produção de equipamentos que serão comuns aos dois tipos de submarinos, tendo em vista eles empregarem muitos sistemas e tecnologias semelhantes.

O submarino Álvaro Alberto terá um comprimento de 100 metros; deslocamento de cerca de 6 000 toneladas; um reator nuclear do tipo PWR; velocidade em torno dos 24 a 26 nós e autonomia ilimitada, dependendo apenas do estoque de alimentos e condições da tripulação. Poderá alcançar a profundidade de 350 metros e contará, ainda, com uma tripulação de cerca de 100 pessoas.

Detalhando o funcionamento da propulsão nuclear, basicamente o submarino será movido por propulsão turbo-elétrica com 48 Mega Watts de potência. Assim, reator nuclear fornece o calor para a geração de vapor, o vapor, por sua vez, aciona duas turbinas acopladas a dois geradores elétricos: um para a gerar eletricidade ao motor de propulsão e outro para fornecer eletricidade aos demais sistemas do Submarino.

Fontes: Marinha do Brasil, Agência Brasil, Naval e Gov.br

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