Esse clipe foi feito por alunos do Centro de Educação Profissional São João Calábria e aproveito para compartilhar aqui a mensagem que recebi da Professora deles e orientadora do Clipe, Sheisa Bittencourt:
"Gostaria de novamente agradecer a oportunidade, ter seus nomes em um videoclipe oficial do Fábio Brazza pode mudar a vida de vários desses jovens envolvidos. Muito obrigada Alexandre e agradeça ao Brazza, pelo que pude perceber acho que é bem por isso que ele faz música, para mudar a vida das pessoas, desses jovens ele conseguiu."
Créditos:
Centro de Educação Profissional São João Calábria
CRIAÇÃO E ANIMAÇÃO:
AMANDA VIEIRA
ANDER SILVA
BIANCA BACCO
BLENDY CAVALHEIRO
BRUNO AQUILES
CAROLINA IZAGUIRRES
CHRISTOPHER BRASIL
FRANCINE GONÇALVES
GABRIEL DE MOURA
GABRIELA HOFFMANN
GIOVANNI BRAVO
GUILHERME OLIVEIRA
GREYCE BOTH
GREYCE COSTA
HYAGO RIBEIRO
JEAN VIANA
JOÃO FERREIRA
JORDAN PEREIRA
LARISSA FARIAS
LAURA SANTOS
LEANDRO DE ARAÚJO
LISLEY DA SILVA
LUCAS PEIXOTO
LUCAS SILVA
LUCAS VALINS
MARIAH GONÇALVES
MAYRA ACUNHA
NATHANAEL FLORES
PALOMA ROLDÃO
PATRICK MACIEL
PIANTRA LEMOS
RAFAEL GUNTZEL
RITIELI ROSA
ROBERTA RODRIGUES
RUAN SILVA
TAINARA BUENO
VINICIOS CRUZ
DIREÇÃO:
VINICIOS CRUZ
MAYRA ACUNHA
LUCAS PEIXOTO
BIANCA BACCO
EDIÇÃO:
GIOVANNI BRAVO
PALOMA ROLDÃO
ORIENTAÇÃO:
SHEISA BITTENCOURT
ALAN COURT
Letra - Pindorama
Ta vendo a maldade do branco
Ta vendo o chicote que estrala
Ta vendo o batuque do banto
E o canto que vem da senzala
Um povo que já sofreu tanto
E ainda assim não se abala
Portanto eu já te garanto amigo
Não tem opressão que lhe cala
A reza e a fé no seu santo
O jeito que a gente fala
De fora até causa espanto
No entanto seguimos que nem mestre-sala
Eu caio, mas eu me levanto
A arte é a prova de bala
É parte do nosso encanto
Não tem um país que se iguala
Nem tudo que é do Brasil é daqui do Brasil, nega
Mas tudo o que é do Brasil não se pode o Brasil negar
E o samba que é da Bahia não veio de lá, de lá
E antes de ter Português já tinha Guarani, aqui
E esse Brasil que a gente hoje chama de lar, de lar
Nem é assim que se chama
antes era Pindorama Tupi
Nem é assim que se chama
antes era Pindorama Tupi
Esse batuque que a gente rebola vem lá de Angola de Congo, Cabinda e Cambondo
Preto quilombola bole feito mola se embala na ginga do jongo
Não tem ginga dura, swinga a cintura, é nosso coringa é mandinga pura
Seu santo é forte que nem pinga pura e cura o que nem a seringa cura
não posso negar eu sou brasileiro eu sou o tambor do terreiro
Mas também sou o grito dor que ecoou pelo cativeiro
Não posso negar meu roteiro, será que um dia a gente vai pagar
Por todo pecado do nosso passado que não se pode apagar, jamais!
E desde a cultivo de cana que o preto ainda vai em cana
Mas a mão tirana e toda desgraça vai virar fumaça na raça da raça africana
Não se pode negar o passado hostil, mas podemos mudar o presente
Vamo Brasil, quebra o quadril, mas quebra de vez a corrente
Nem tudo que é do Brasil é daqui do Brasil, nega
Mas tudo que é do Brasil não se pode o Brasil negar
é preciso sabe de onde a gente veio
Pra saber pra onde é que vai, pra saber como é que tá
Mãe lusitana e africana meio a meio, mas também bebi no seio
Da madre Tupinambá
Filho bastardo sem direito a orfanato
Vi o capitão do mato matar mulato na marra
Estupefato com tanto assassinato
A favela é só o retrato de um mal que não desgarra
E o candidato no mandato faz contrato
Praticando estelionato numa audácia tão bizarra
Mais uma vez é o povo que paga o pato
Lava mão e lava jato e o País vira uma farra
Um triste fato, quem dera fosse boato
Porém esse é o relato que a realidade a narra
E o nossa gente aprende com o desacato
Da um jeito faz um gato e arranja uma gambiarra
Ou eu combato esse mal de imediato
Ou também como no prato dessa mesma algazarra
Pra ser sensato eu sou brasileiro nato
E não vou deixar barato essa mão que nos amarra
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