O deputado Antonio Carlos Arantes participou na quinta-feira (05/03/20), em Brasília, da audiência pública da Comissão de Infraestrutura do Senado Federal para debater o uso econômico e social do Lago de Furnas e Mascarenhas de Morais (Peixoto).
A reunião presidida pelo senador Rodrigo Pacheco contou com a presença dos senadores Antonio Anastasia e Carlos Viana, além de deputados federais e estaduais; prefeitos e vereadores, e lideranças das cidades banhadas pelas águas. Foram convidados a prestar esclarecimentos o diretor-presidente de Furnas Centrais Elétricas S/A, Luiz Carlos Ciocchi, e o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Luiz Eduardo Barata Ferreira.
O deputado Arantes fez uso da palavra e parabenizou o senador Rodrigo Pacheco por organizar a reunião e pediu respeito à população que depende das águas de Furnas e de Peixoto: “Precisamos do reservatório cheio, incrementando o turismo e o agronegócio e não com as comportas abertas, levando as águas e a economia das cidades às suas margens”, afirmou.
Arantes chamou a atenção para a necessidade do país investir em fontes de energia alternativas: “Se abrem as comportas porque falta água, então sobra sol e, nesse caso, temos que trabalhar esta opção de energia alternativa. Não só de sol, mas também eólica. O problema é que quando empresas tentam explorar a energia solar não conseguem porque a burocracia impede qualquer avanço. Em Jacuí, temos um empresário que investiu R$ 5 milhões numa pequena usina solar e, depois de tudo pronto, não consegue gerar energia. Falta uma ação de peso de quem decide”, explicou.
À tarde, o deputado Antonio Carlos Arantes participou de outra reunião com a diretoria do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para debater a cota de nível 762 para o reservatório. Ao final, Arantes considerou positivo o resultado do encontro: “Tivemos um grande avanço aqui porque ficou acertada a criação de um grupo de discussão permanentemente sobre ações que possam melhorar a situação do reservatório. Ficou acertado também que a ONS vai caminhar paulatinamente para fixar a cota de nível 762 para o lago, o que é uma grande notícia. Não é a desejável, mas é a que foi aceita, inclusive pelo ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque”, explicou.
Antonio Carlos Arantes ressaltou ainda que o governo entendeu a força das reivindicações: “Agora todos sabem que existe um movimento organizado e unido em defesa da cota 762 e não é apenas formado por políticos. Dele fazem parte representantes de diversos segmentos da sociedade civil. E é um movimento forte”, concluiu.
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