Temos visto que os episódios de violência política relacionada às eleições têm aumentado no Brasil, ultrapassando inclusive o número de eventos em 2020 durante o primeiro semestre. E eleições municipais costumam ter mais violência que as estaduais e nacionais.
A grande diferença é que desta feita o próprio presidente da República, no exercício do cargo, estimula a violência contra seus adversários, transformados por ele em inimigos. Isto gera uma mudança não só quantitativa, mas qualitativa, da violência.
O episódio mais vistoso foi o assassinato, em Foz do Iguaçu, do dirigente petista, Marcelo Arruda, em sua festa de aniversário. O crime foi perpetrado por um policial bolsonarista que disparou seus tiros contra o inimigo político aos gritos de "aqui é Bolsonaro".
Fosse apenas esse o episódio, já seria suficientemente grave, mas há mais coisas.
Drone que lança excrementos misturados com veneno contra manifestantes num comício de Lula; bomba caseira, cheia de excrementos, lançada no meio de um comício do candidato petista; intimidação com milicianos armados em passeata em prol do candidato Marcelo Freixo no Rio de Janeiro; excrementos e ovos lançados sobre o carro de juiz que determinou a prisão de ex-ministro bolsonarista.
Os casos abundam, sempre promovidos pelo bolsonarismo contra seus desafetos.
Em que esses episódios de violência político-eleitoral de 2022 diferem daqueles que usualmente ocorrem no país? Quais as características da violência crônica, de natureza politico-eleitoral, no Brasil? Quem são as principais vítimas?
Para entender esse fenômeno, este #ForadaPolíticaNãoháSalvação conversou dos pesquisadores do tema.
Um é Felipe Borba, cientista político e coordenador do GIEL - Grupo de Investigação Eleitoral da UNIRIO, no âmbito do qual funciona o Observatório da Violência Política e Eleitoral.
O outro é Vinícius Israel, sociólogo e matemático, também ele professor da UNIRIO e pesquisador do Observatório.
Twitter de Felipe Borba: @FelipeB70714377
LinkedIn de Vinícius Israel: @vinicius-israel-a12386100/
As músicas deste episódio são "A Ghost Town" de Quincas Moreira e "Arms Dealer" do Anno Domini.
Além do YouTube, este episódio está disponível em vídeo também no Spotify Podcasts.
Leia o blog do #ForadaPolíticaNãoháSalvação no site da CartaCapital.
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