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Cândido Portinari foi um dos mais importantes pintores brasileiros. Entre as inúmeras obras, destaco logo de começo “Retirantes”, que está em exposição no MASP, e “Tiradentes”, que está no Memorial da América Latina, também em São Paulo.
Essas peças foram produzidas na casa em que ele viveu no Cosme velho, Rio de Janeiro. Mais famoso filho de Brodowski, no interior de São Paulo, ele morou de 1943 a 1950 na então capital do Brasil.
A obra “Tiradentes” é um olhar para a Inconfidência Mineira, movimento que buscou a independência do Brasil em 1789. O momento histórico que rolou na província de Minas Gerais e tem entre os seus líderes Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, é retratado no quadro de diferentes maneiras, como, por exemplo, uma alusão aos poetas Cláudio Manoel da Costa e Tomás Antônio de Gonzaga, dois famosos apoiadores.
“Retirantes” é mais um soco no estômago de um dos principais artistas brasileiros. Muitos elementos que permearam o legado de Portinari estão presentes: a óbvia inspiração no povo retirante, a seca e a fome. Temas sociais que são encontrados em muitas obras.
Em 1944 ficou pronto o mural externo da Igreja de São Francisco de Assis, na Pampulha, em Belo Horizonte, Minas Gerais. Contando com os traços arquitetônicos de Oscar Niemeyer, Portinari homenageou o popular santo. Em 1957, após 4 anos de trabalho intenso, é a vez de “Guerra e Paz” decorar a sede da ONU, em Nova York. A obra, que transforma o artista ainda mais conhecido mundialmente, propicia a reflexão sobre as contradições dos dois momentos. Cheio de referências ao seu estilo, Portinari destaca até as brincadeiras de criança.
A inclinação política do artista iria impossibilitar a ida dele à estreia de “Guerra e Paz”.
Quer saber os motivos? Quem frequentava a casa de Cândido Portinari? Como está atualmente o casarão do Cosme Velho? Por que o artista é considerado um dos grandes do Brasil? Aperta o play que o Tá na História te conta tudo.
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